Grande amigo do arquiteto Oscar Niemeyer, realizou projetos emblemáticos em conjunto, como é o caso do Superior Tribunal de Justiça, em Brasília (DF), e do Museu de Arte Contemporânea, em Niterói (RJ). Tendo ainda participado de grandes recuperações no elevado do Joá (RJ) por anos. Dentre seus feitos, um dos mais emblemáticos foi sua atuação como responsável técnico pela construção da Ponte Rio-Niterói, onde hoje transitam cerca de 150 mil veículos diariamente, é uma das maiores obras de engenharia do Brasil, tendo iniciado os trabalhos em 1968, utilizando pela primeira vez tecnologias como as ilhas flutuantes com equipamentos de perfuração de tubulações.
Atuou também como professor de Concreto Protendido da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1966 a 1976) e representou o Brasil no Comitê Internacional de Estruturas de Concreto Armado e Protendido ("Off Shore"), foi membro da Comissão de Confecção das Normas de Estruturas OFF SHORE para o CEB-FIP. Foi reconhecido por seus trabalhos e recebeu diversos prêmios: destacando o Prêmio Emilio Baungart 1997 - Estrutura do Ibracon (Instituto Brasileiro do Concreto), Prêmio Paulo de Frontin 2003 - Clube de Engenharia, Prêmio Vitória 2005 - Sinaprocim (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Cimento), Profissional do Ano 2004 - Maringá, Honra ao Mérito da Revista O Empreiteiro - 2008, Profissional de Destaque - Editora Pini - 2009 e Prêmio Talento Engenharia Estrutural (ABECE e Gerdau - Destaque Júri 2012) e o Prêmio Augusto Carlos de Vasconcelos (2014).
Bruno Contarini, faleceu na noite de 8 de junho, aos 88 anos, mas seu legado perdurará por centenas de anos, sendo um marco e exemplo para engenharia brasileira e internacional e diante de tantos feitos, uma singela homenagem a quem tanto contribuiu para o desenvolvimento da cidade onde nasceu, marcando com seu nome uma obra de arte do Município do Rio de Janeiro. Texto Original:
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01.:Comissão de Justiça e Redação 02.:Comissão de Assuntos Urbanos 03.:Comissão de Educação