As obras acabaram somente em 1935, mas outras modificações aconteceriam na década de 1960, com a reforma litúrgica que precedeu e sucedeu ao Concílio Vaticano II. Traços arquitetônicos do estilo românico, com um altar mor e dois altares laterais fazendo os braços da cruz, definem a Igreja, cujo vitral do coro mostra Santo Inácio de Loyola sendo carregado pelos soldados, quando foi ferido no cerco de Pamplona (1521). Nas paredes, além dos 14 quadros da Via Sacra, símbolos, anagramas litúrgicos ou da Companhia decoram o ambiente. O altar-mor traz a pintura A glorificação de Santo Inácio e segue o estilo das principais igrejas da Companhia de Jesus, em Roma. Nele, Santo Inácio está revestido com os paramentos tradicionais da missa, com o olhar voltado para o Senhor, numa atitude de acolhida à sua vontade. No alto, dois anjos mostram o famoso lema inaciano que motiva os jesuítas: Ad maiorem Dei gloriam - para a maior glória de Deus.
Colunas da nave central criam espaço para os altares laterais Coração de Jesus e de Nossa Senhora das Vitórias, que expressam duas devoções de grande significado na época da construção, quando o mundo estava dilacerado pela Grande Guerra Mundial. No subsolo do presbitério encontra-se a cripta com os restos mortais dos jesuítas falecidos no Rio de Janeiro. São relíquias transladadas da Capela Mortuária que a Companhia tem no Cemitério de São João Batista.
Desta forma, ao aprovarmos esta matéria que inclui a Igreja Santo Inácio no Guia Oficial e no Roteiro Turístico e Cultural do Município do Rio de Janeiro, estaremos reconhecendo o valor histórico desta Obra tão importante de nossa Cidade.
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