Comissão Permanente / Temporária
TIPO : REUNIÃO

Da COMISSÃO PERMANENTE DE FINANÇAS, ORÇAMENTO E FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA


REALIZADA EM 12/14/2023


Íntegra Reunião :

COMISSÃO PERMANENTE DE FINANÇAS, ORÇAMENTO E FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA


ÍNTEGRA DA ATA DA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 14 DE DEZEMBRO DE 2023


Presidência da Sra. Vereadora Rosa Fernandes, Presidente.


Às 13h07, em ambiente híbrido, na Sala das Comissões Vereador Ary Barroso, sob a Presidência da Sra. Vereadora Rosa Fernandes, Presidente, com a presença do Sr. Vereador Welington Dias, Vogal, tem início a Reunião Extraordinária da Comissão Permanente de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira com o Diretor-Presidente da Light, para discutir sobre a substituição dos transformadores do Município do Rio de Janeiro.

O SR. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Boa tarde a todos.
Nos termos do Precedente Regimental nº 43/2007, dou por aberta a Reunião Extraordinária da Comissão Permanente de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira com o Diretor-Presidente da Light, para discutir sobre a substituição dos transformadores do Município do Rio de Janeiro.
A Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira está assim constituída: Vereadora Rosa Fernandes, Presidente; Vereador Prof. Célio Lupparelli, Vice-Presidente; e Vereador Welington Dias, Vogal.
Para constatar o quórum necessário à realização desta Audiência Pública, procederei à chamada dos membros presentes.
Eu, Vereadora Rosa Fernandes, presente.
Vereador Welington Dias.

O SR. VEREADOR WELINGTON DIAS – Presente.

O SR. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Constatado o quórum mínimo necessário, dou por aberto os trabalhos.
A Reunião de hoje tem por objetivo discutir troca de transformadores e regularizações de consumo de energia, dentre outros, e conta com as seguintes presenças: Senhor Vereador Marcelo Diniz; Senhor Richard Frota, coordenador de manutenção da Light; e Senhora Larissa Moreno, analista de relações Institucionais da Light.
Vou passar a palavra ao Vereador Welington Dias, que vai começar a apresentar as demandas da sua região, explicando quais são as necessidades.

O SR. VEREADOR WELINGTON DIAS – Boa tarde.
Como eu vinha falando oficiosamente antes de começar a Reunião, nós temos aí muitas demandas. Acho que todo mundo tem demanda, a cidade toda tem. Mas há dificuldade desse relacionamento da Light com esta Casa.
A gente vem solicitando esse ofício de implantação de rede, que é de 2021, ano que a gente vem solicitando. E além do ofício formal, a gente já formalizou, já conversou. Eu já fui à reunião na própria Light com o Daniel Mendonça.
Eu entendo que a Light tem a sua burocracia que eu acho muita, mas a gente precisa ter esse problema solucionado. Porque, além de solucionar o problema de vocês, que é de furto de energia, vai resolver o problema do entorno que as pessoas em volta, que pagam sua energia e tem o seu relógio, estão sendo prejudicadas em função disso – e a gente está falando de um ofício de 2021.
Sem falar na questão das podas. Eu peço à Light. A Light joga para a Comlurb. A Comlurb joga para a Light. A Light joga para a Comlurb, e fica uma peteca. Quando eu peço para a Comlurb: “Faça o ofício para a Light”. A Comlurb faz. Eu falo: “Dá-me a cópia”. Eu vou lá e cobro vocês. Aí fica: vai em um dia, marca em um dia, não vai. Deu problema, não foi. Aí, depois, o outro não vai. E fica nisso.
Soprou um ventinho qualquer, fica todo mundo sem energia, em função dessa disputa que a gente já discutiu aqui anteriormente em outras reuniões com a presença de membros da Comlurb e da Light juntos, mas não chegamos até então a uma conclusão.
Eu trouxe uma relação de coisas pendentes que eu venho solicitando a Light. Eu penso que esta Casa Legislativa, eu estou aqui representando uma parcela da população da cidade, sim. Se eu não consigo ser atendido em nome do mandato, eu fico imaginando as pessoas que fazem um protocolo comum.
Outro dia eu passei para Andrea um protocolo e falei assim: “Andrea, ajuda-me com esse protocolo”. Depois de muito tempo sem me responder, ela responde me passando uma lista de coisas que eu teria que responder para poder identificar o caso. Eu disse: “Gente, mas eu já estou dando o protocolo”. A pessoa, para fazer o protocolo, dá todas essas informações.
Modelo de encaminhamento a Light. Eu preciso do nome, endereço, código de instalação, código do cliente, serviço de emergência, motivo, protocolos e data. Quer dizer, se a pessoa já fez a ligação para Light, ela já respondeu todas essas perguntas. Não é possível lançar o protocolo no sistema, que vocês não identifiquem.

A SRA. LARISSA MORENO – Vamos lá, com relação ao protocolo, não necessariamente o número do protocolo identifica a solicitação do cliente. Porque o cliente quando faz o contato com a Light, o fato de ele fazer o contato já tem o número do protocolo, que a gente chama de protocolo Inicial. Depois, ele prossegue na solicitação dele e aí é identificada qual é a solicitação, se é reestabelecimento de energia, se é uma ligação nova. Aí, sim, ele tem um segundo protocolo.
Geralmente, a gente não consegue identificar o cliente, nós no institucional, a Andréa que faz esse trabalho fora da área de atendimento, não consegue identificar pelo número de protocolo. Então, a gente sempre pede o número da instalação porque aí a gente já encaminha para a equipe e eles conseguem ver na tela deles se tem nota para que a instalação e para aquele endereço.
Com o número da instalação, a gente vai conseguir confirmar: “Não, realmente foi aberto um protocolo de falta de energia” ou “não, esse protocolo possivelmente é um protocolo Inicial que o cliente não deu prosseguimento”.
Eu vou dar um exemplo na nossa Bia, no nosso canal de WhatsApp. Às vezes, o cliente dá um oi, aí ele começa a se identificar. Ele recebe o primeiro protocolo. Vamos supor: ele está com a energia suspensa por falta de pagamento, não consegue pedir um restabelecimento sem apresentar a conta. Aí, ele usa esse primeiro protocolo para dizer que fez o pedido. Mas, na verdade, não existe o pedido feito, o pedido para o restabelecimento de energia
Essa questão do protocolo, não necessariamente o protocolo que o cliente está passando tem os dados da solicitação que ele precisa do atendimento da Light.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Larissa, só para eu entender, porque está confuso. Para que vocês fazem dois protocolos se o primeiro vocês não consideram, só consideram o segundo. Isso, na cabeça das pessoas, é complicado. Ela está crente que foi registrado o pedido e que tem que ser dado continuidade para receber um segundo protocolo? Fora de cogitação.
Se vocês precisam do número de instalação, para que a gente precisa preencher esse negócio todo? Se com o número de instalação, você já tem as informações. É um negócio tão tem um cheio de detalhes, que só faz dificultar. Isso que o Vereador Welington Dias está entregando, eu entreguei em abril um book que foi de pedidos de janeiro a março. Tinham 3 mil pedidos. Como não saiu nenhum, eu desisti. Agora, eu estou pegando a prioridade, a prioridade da prioridade. Eles não vão lhe atender. Eu assino embaixo.

O SR. VEREADOR WELINGTON DIAS – A gente sabe como funciona. Tinha que ser Oeste, para mim tinha que ser Oeste. Larissa, este é meu WhatsApp com a Andrea. Eu fiquei sem luz no último mês acho que umas 10 vezes na minha casa. Eu fiquei lá, sei lá, três horas sem luz e depois voltou. Eu nem abri protocolo. Nos últimos dias, eu sabia que estava em manutenção na rua. Estavam aquelas obras de troca de rede o dia inteiro. Eu não recebi nenhum comunicado, não. Mas ouvi dizer lá na rua que estavam fechando por conta disso. Falei: “Mulher, pode sair de casa. Vá passear e volte depois. Assim foi.
Mas quando eu entro em contato para solicitar, não é porque faltou luz um dia. Não é porque a pessoa está com probleminha em uma fase. Quando eu ligo, olha a quantidade de protocolos na mesma mensagem. Quando tem esse monte de gente solicitando, não é possível que o negócio seja uma besteirinha. E pessoas ligando para mim, porque já estava há uma semana sem energia. A gente está vendo as chuvas. A gente vê os postes lotados de fios. Lembram que nós fizemos um projeto de lei que pediram para eu segurar o projeto obrigando a Light a dar cabo disso. E está lá, eu aprovei em primeira para responsabilizar a Light por isso.
Registrar a presença aqui do nosso queridíssimo Vereador Prof. Célio Lupparelli.
Os postes continuam dessa maneira, encosta o fio no outro, Diniz, pega fogo. E aí, com aquela quantidade de fios de companhia telefônica que ficam ali sem utilidade nenhuma mais, aquilo lambe tudo e fica todo mundo sem energia – e para voltar é complicado. É da companhia de telefone, ela paga para usar aquilo ali. Então, quem recebe tem que dar cabo de resolver.
Na região onde eu moro, que é a Zona Oeste, os postes, você nem vê mais. É aquela coisa enorme preta, não sabe nem o que é o que ali. E constantemente passa um caminhão, arrasta tudo, derruba e é dessa maneira.
E não é uma, não são duas, não são três, e a gente fica preocupado. Mas chegando janeiro, a gente sabe que vêm as tempestades, vão vir os ventos, as árvores cobrindo totalmente os fios no meio da fiação de alta-tensão. E se a gente não olhar para isso ou vocês admitirem que a Light não tem condições de resolver o problema. Ah, estamos em regime de recuperação fiscal, a companhia não tem condições. Pedir ajuda para saber de que forma o governo vai fazer. O que não dá para acontecer é ficar do jeito que está. Se a gente não consegue resolver a questão junto a vocês, eu fico com pena, Vereadora Rosa Fernandes, do cidadão comum, do cara que liga e que está sem luz à noite e que tem que preencher tudo isso, achar número de ligação. Uma senhora de idade que não consegue enxergar mais no escuro. Então, as coisas têm que facilitar, Vereador Prof. Célio Lupparelli, porque a gente está lidando com pessoas, com vidas, com cidadãos. Não pode ficar desse jeito.

O SR. VEREADOR MARCELO DINIZ – Primeiramente, boa tarde para todos, Vereadora Rosa Fernandes, Vereador Welington Dias, Vereador Prof. Célio Lupparelli, Senhorita Larissa, Senhor Richard e todos os funcionários da Casa que aqui nos acompanham.
Eu vou ser bem breve e prático. Eu concordo com tudo que a Vereadora Rosa Fernandes já expôs aqui, para não ser repetitivo. Eu concordo com tudo que o Vereador Welington Dias expôs aqui também para não ficar repetitivo. E eu vou tentar ser mais dinâmico.
Hoje, a população precisa, Larissa e Richard, que vocês nos ajudem. Vocês, quando eu falo, é que a Light nos ajude. Eu sei que tem vários problemas que infelizmente tem local que não paga a energia. Enfim, tem muito tipo de problema. Porém, a gente precisa que sejam resolvidos problemas para a população, que é a pessoa que está precisando da luz, está precisando da energia. Como o Vereador Welington Dias acabou de falar aqui, há pessoas que são a amadas e depende de um aparelho eletrônico até para a sua vida ali, então precisa da energia ali.
Eu vou dar um exemplo da minha região, que é a região que eu tenho mais atuação, que é a região que eu moro, inclusive, que é a região do Itanhangá até Rio das Pedras. São inúmeras comunidades. O que está acontecendo aí, até para título de conhecimento de vocês, há problema com os postes, que tem ainda muitos postes antigos de madeira, que estão caindo e não consegue colocar. Há problemas ali com a poda de árvore, que infelizmente está em cima da rede elétrica, está em cima do transformador.
A gente precisa da equipe da Light para poder ser feita essa ação. Temos que trocar ali algumas redes de alta tensão. Tem inúmeras ruas. Eu não trouxe aqui agora um dossiê porque eu sei que não vai adiantar. Eu acho que a gente tem que tentar ser prático em qual sentido? Eu não estou falando que não vai adiantar, pelo amor de Deus, que vocês não vão resolver. Tipo assim, não é o momento. Eu acho que o momento é de conversar, a gente tentar ver um caminho, vocês mostrarem para a gente um caminho, e a gente, juntos, ajudar vocês a resolverem esse problema.
Tem problema ali que os moradores da região, inclusive essas comunidades, estão constatando que funcionários estão com a camisa da Light, provavelmente podem ser terceirizados – mas se estão com a roupa da Light, é da Light. Quando eles recebem um chamado para poder ser feito, uma situação de emergência. Tipo, vem a equipe de emergência, que vem ali para poder resolver a rua, o cara que é o funcionário da Light, terceirizado ou não, que está com a camisa da Light, ele cobra os moradores da região para poder subir no poste e voltar com a luz.
Então, é muito complicado. As pessoas estão sem luz por dias. Tem pessoas que estão sem luz até por semanas e semanas, e acaba dando prejuízo para a pessoa porque a pessoa perde seus alimentos, ou se a pessoa tem um comércio, tem um mercado. Exemplo: o cara está com a conta em dia paga. Eu não estou falando aqui de pessoas que estão sem pagar a conta, são pessoas com conta paga! E vai protelando isso, vai protelando, então está muito complicado. O que eu peço aqui é um olhar especial de vocês. Tenho certeza de que vocês tem competência para isso, senão vocês não estariam aqui. Tenho certeza de que a senhora e o senhor vão ajudar em tudo que está sendo pedido aqui, tanto para minha a região que estou pedindo, como para região do Vereador Welington, para região da Vereadora Rosa e de toda a Cidade do Rio de Janeiro e do Vereador Professor Célio Lupparelli também, pois é muito complicado. Está com problema em tudo quanto é lugar. Sabe que é difícil de resolver, mas tem que ser resolvido. Então o que eu peço mais aqui é atenção nesse ponto.
Os meus locais que eu estou pontuando aqui, posteriormente, vou passar depois para senhora e para o senhor, são locais que 80% da população, digo, 80% da população paga energia. Eu não estou trazendo aqui a demanda do cara que não paga energia, por mais que se ele chegar a mim, eu vou pedir também, para tentar resolver de alguma maneira, mas estou trazendo aqui pessoas com conta paga e a pessoa está há seis dias sem luz. Aí, num calor danado desse, o cara sem energia, com filho, com criança, com esposa. Que nem o Welington falou aqui, Vereador Welington Dias, quando venta, desliga o transformador. Quando chove, cai a luz. Quando está calor, explode o troço, pega fogo. Caraca! Aí fio para caramba. Beleza, eu sei que tem a empresa telefônica e tal, mas, enfim, é um pedido de ajuda. Hoje aqui eu agradeço muito a presença de vocês dois aqui, tanto da senhora quanto do senhor, representando a empresa. Eu tenho certeza de que através dessa reunião aqui teremos um caminho próspero e positivo para as regiões que nós estamos pedindo esse olhar atento e, tenho certeza, para toda Cidade do Rio de Janeiro, pois os vereadores que estão aqui são atuantes em toda cidade. A Vereadora Rosa Fernandes, por exemplo, foi uma vereadora gigantesca. A cidade toda vota nela. Até eu voto na Rosa, quando eu não venho candidato.
Então, eu tenho certeza de que será muito produtivo isso aqui hoje. Tenho certeza de que vocês vão ajudar a gente, é o que eu penso. Obrigado.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Com a palavra, o nobre Vereador Prof. Célio Lupparelli.

O SR. VEREADOR PROF. CÉLIO LUPPARELLI – Mais fácil um boi voar do que eu chegar atrasado numa reunião, não é isso?

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Mas, Célio, você tem crédito.

O SR. VEREADOR PROF. CÉLIO LUPPARELLI – Não, mas esse final de ano está uma loucura. Quero pedir desculpas...

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Eu sei, a gente está fazendo tudo ao mesmo tempo.

O SR. VEREADOR PROF. CÉLIO LUPPARELLI – Eu vou sair daqui para outra, às 14h30, e depois tem às 16 horas

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Eu estou desde 8 horas aqui.

O SR. VEREADOR PROF. CÉLIO LUPPARELLI – Impressionante! Outro dia nós fomos sair daqui meia-noite e meia. Eu estou acostumado a dormir às 21h30. Eu estou velho. Mas não perdoaram...

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Eu estou quebrada. Eu não estou velha, não, mas eu estou quebrada.

O SR. VEREADOR PROF. CÉLIO LUPPARELLI – Mas eu estou.
Olha aqui, gente, desculpe a brincadeira, mas é a realidade isso. Então, eu quero me desculpar por chegar atrasado. Não peguei toda a fala da Vereadora Rosa. Eu peguei muito pouco, mas consegui ver a do Vereador Welington Dias, que chegou a falar alguma coisa que eu ia trazer e eu vou pontuar aqui só para citar. E do meu amigo Marcelo Diniz também, que foi bem. É o que a gente pensa.
Então, eu não sei se vou ser repetitivo, me perdoe. Mas eu acho que o que mais aflige a gente que está na ponta atendendo, porque, erradamente... eu digo erradamente por um aspecto e vou justificar. A cultura popular transformou o vereador em um administrador regional, ou no máximo, com muito orgulho, em um subprefeito, e o nosso papel não seria, a princípio, isso. A princípio, quem trataria dessas demandas seria o administrador regional ou o subprefeito, mas como a coisa foi mudando com o tempo, não sei se por culpa deles ou por nossa, o vereador acabou passando a ser também administrador regional, também subprefeito, além das atribuições aqui da Câmara. Mas como representante do povo, aí saímos com essa, não é? Não é o meu principal papel, mas eu sou representante e tal. Mas tem lá alguém para fazer isso. E não sei se faz. Eu não vejo na minha área por exemplo.
Então eu queria colocar aqui para vocês o seguinte: uma das coisas que mais me afligem, talvez seja a de todos, claro, a questão da poda da árvore, que já foi falada. Meu Deus do céu, uma loucura!

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Vereador Célio, eu deixei uma listagem, em abril, de três mil pedidos, que eram de janeiro, fevereiro e março deste ano. Foram três mil pedidos.

O SR. VEREADOR PROF. CÉLIO LUPPARELLI – E o sinistro é sério, porque as pessoas não têm energia por conta disso.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – E as pessoas não entendem que a Comlurb não pode podar, se tiver conflito com a rede. Aí, a gente apanha à beça. A gente explica, mas eles não entendem que depende da Light afastar, fazer a limpeza.

O SR. VEREADOR PROF. CÉLIO LUPPARELLI – Olha, eu tenho uma ótima relação com a Cibele. ...precisa mandar por um e-mail. Aí tem que fazer uma foto bem ilustrativa, tem que botar um monte de coisa, e, às vezes, a gente desanima.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Não fique desanimado. Todos os meus pedidos são com foto, ofício e foto. Não é por isso que eles deixam de te atender, não atendem mesmo, com foto, sem foto.

O SR. VEREADOR PROF. CÉLIO LUPPARELLI – Então, mas isso traz um prejuízo muito grande para o usuário. Eu imagino você ficar, nesse calor, sem luz, sem energia. Então, a aflição não é só minha.
Outra coisa que foi falada pelo Welington, e eu queria ratificar é a questão da exigência. Tem que botar código do cliente, código não sei de que, mais não sei o que, data do sinistro.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – É um protocolo.

O SR. VEREADOR PROF. CÉLIO LUPPARELLI – Mas eu até peço, mas eu entendo que os idosos... Eu estou nessa fase; eu pareço ter 40 anos, mas eu tenho 76; vocês não acreditam, não é? Mas eu tenho. Eu sou o segundo mais velho desta Casa. Eu vejo vocês falarem que só perco para o Cesar Maia. Mas vejam só, gente: é muito difícil para certas pessoas, humildes, ou pessoas que têm limitação pela própria idade pegar isso tudo. Aí ficam três, quatro dias sofrendo. É isso.
Vivemos em uma cidade em que o calor é uma realidade. Nós temos que andar rápido na solução desses problemas para dar uma dignidade às pessoas que precisam. Então, essa foi a segunda, os dados.
Por isso, consequentemente, o atendimento tem sido muito lento, e as pessoas que mais sofrem são as idosas e aquelas portadoras de necessidades, que, às vezes, precisam de aparelhos e tudo. E a dificuldade é muito grande. O normal também é. Nós, graças a Deus, temos ainda a lucidez e todos os órgãos funcionando, mas imagina esse pessoal que tem limitações.
Existem postes que estão energizados. Por exemplo, na Praça Márcia Mendes, no Campinho, agora parece que foi resolvido. Mas ficaram dias e dias. Ali tem muitas crianças, pessoas em geral. E imagina criança, que não tem muito cuidado. Então, é um perigo muito grande.
Também a questão de postes de madeira que a gente, às vezes, pede para substituir porque é uma tendência. Tem muito, não é? Ali em Jacarepaguá não é tanto, mas existe esse problema também.
Então seriam essas as questões. Mas a árvore e a questão da burocracia para pedir a volta da energia depois de um sinistro é que eu pediria a vocês que reavaliassem isso. A gente já teve reunião aqui acho que promovida por você, Rosa, com a Comlurb junto com a Light. Eu estava aqui, mas não parece que são inimigos. Eu acho que deveria haver, na Prefeitura Rio – e proponho isso – um gabinete com o pessoal da Light e o pessoal da Comlurb do lado porque aí não tem essa dificuldade. Sentariam, já estariam ali, sinergicamente trabalhando.
Então, é isso. Desculpe, se eu falei demais.
Muito obrigado.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Bom, agora somos nós. Vou registrar a presença de uma Comissão de Moradores do Setor 7 do Conjunto Habitacional da Estrada da Água Grande, 1.525, em Vista Alegre. Já vem tendo problemas há algum tempo e ultimamente o transformador tem acarretado a falta de energia durante várias horas. E os moradores começaram a ficar muito agitados. Eu resolvi mediar isso. A maioria já sabe que já estão lá mexendo em um transformador, mas a gente precisa que se faça uma vistoria em toda a rede de toda aquela área do quadrante desse conjunto habitacional, tem mais outro transformador lá dentro, para que essas pessoas não tenham que ficar sem água e sem luz, porque, quando vem um, vem outro. Desgraça pouca é bobagem, vem tudo junto. E eu queria que registrar o nome dessas pessoas: Noeli Lima, Fátima Alves, Maria Fernanda de Souza, Deise da Silva, Ana Paula Araújo e Andréia Nunes.
Então, o que eu queria perguntar, antes, existe um programa, ou existia, que tinha um plano de trabalho em relação à substituição de transformadores. Vocês tinham um percentual, vocês eram obrigados a trocar todo ano um número x de transformadores. Isso acabou?

O SR. RICHARD FROTA – Oi, boa tarde a todos.
A gente faz vistorias na região e faz inspeção nos transformadores. Existe um setor de planejamento que indica para a gente os transformadores que estão em sobrecarga, que estão com tempo de vida útil já prestes a terminar para gente realizar uma inspeção e, se necessário, realizar a substituição dele. Inspeção acontece. O que a gente precisa verificar é se o transformador está em sobrecarga, se ele está em boas condições para a gente realizar a substituição dele.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Você tem esses dados quantos vocês têm trocado por ano?

O SR. RICHARD FROTA – Não tenho esse dado não.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Você tem como mandar para a comissão?

O SR. RICHARD FROTA – Claro.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Então, eu queria saber, por região, quantos vocês têm conseguido trocar por ano. Eu vou chutar que vocês tinham uma meta, se eu não estiver enganada, de 500 por ano. É isso?

O SR. RICHARD FROTA – Não existe uma meta de substituição não. A gente substitui por necessidade.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Eu acho que tem alguma coisa em termos de percentual que vocês tinham que trocar.

O SR. RICHARD FROTA – Eu desconheço.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – É porque vocês são muito jovens. É por isso. Bom, o que eu preciso? Primeiro, deixar registrado, e aí eu vou passar a palavra para vocês me dizerem qual é o plano de ação que tem para essa área. Segundo, eu não sou ousada, como Welington Dias, e nem como da primeira vez que eu fui lá que levei três mil pedidos, eu trouxe só quarenta e alguma coisa, 45, que são os mais urgentes e prioritários, e separei por bairro para facilitar.
Não, aí tem um transformador na Arthur... é tudo para livrar a rede para poder a Comlurb podar. Eu torço que a gente tenha um plano de trabalho, se vocês puderem fazer isso, para a gente dar uma satisfação para as pessoas de que tem uma previsão para o mês tal, que eu acho que já acalma um pouco o ânimo das pessoas. Porque a gente não dá satisfação, vocês não dão satisfação, ninguém fala nada; as pessoas se sentem desprestigiadas, desrespeitadas, porque elas pedem e nada acontece.
Agora, voltemos ao transformador.

A SRA. ANDRÉIA NUNES DE SOUZA – Boa tarde a todos.
Na terça-feira, eu fui à loja da Light, no Shopping de Madureira, eu estava no shopping, vi a loja, entrei para saber sobre alguma coisa. Peguei senha, fiquei lá uma meia hora esperando, tudo bem.
Quando eu fui atendida, eu falei sobre o problema que estava acontecendo sobre esse transformador e a pessoa que me atendeu disse para mim que o problema já estava resolvido. Isso foi terça-feira. Eu falei: não, tanto não está resolvido que eu estou hoje aqui para saber sobre isso.
Apesar de a Vereadora estar de frente, mas, como eu estava lá no shopping, eu resolvi fazer isso também. Aí ela falou: “porque, olha, nós temos aqui cinco pedidos para esse transformador ser trocado e esse transformador já foi trocado dia 5 de dezembro”.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Só esqueceram de combinar com a gente.

A SRA. ANDRÉIA NUNES DE SOUZA – Com certeza.
Obrigada.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Madureira Shopping.

O SR. VEREADOR WELINGTON DIAS – Qual protocolo o senhor tem, do primeiro ou do segundo? Só pra saber se vai funcionar.

O SR. VEREADOR MARCELO DINIZ – Está bom.
Eu só queria registrar uma situação, porque acabei passando batido e não falei. Eu pontuei aqui que tem aquele Light Móvel – não sei se você já tem esse programa –, que fica rodando os locais. Agência Móvel, não é? Acho que é um carrinho que fica e para nos locais. O que eu ia sugerir, principalmente para área de comunidade... Onde estou aqui tentando ver essas demandas? Se pudesse, de repente, disponibilizar, juntamente com os vereadores que estão aqui trazendo demanda da população, uma equipe dessas na área de cada vereador e já encaminhar para vocês, vai facilitar o que tem que ser feito lá. Enfim, é ter um caminho, é ter um plano.
De repente, tendo uma equipe dessas: “Marcelo, na região das comunidades do Itanhangá, Rio das Pedras e Gardênia Azul, o Light Móvel vai ficar lá durante uma semana. Um dia vai ficar no Rio das Pedras”. Pega um círculo de pessoas do Rio das Pedras para ir lá, outro dia vai ficar em outro lugar, e, de repente, facilitando até para ter o controle de vocês. Eu acho que é uma boa também.

A SRA. LARISSA MORENO – Esses pedidos registrados pela Agência Móvel, todos eles conseguem ser feitos por WhatsApp e agência digital, que é pela internet. Não seria um atendimento técnico, seria mais registro do pedido. Não sei se funcionaria da forma como você está pensando.

O SR. VEREADOR WELINGTON DIAS – Eu tenho uma sugestão melhor: pedir ao Caiado uma sala aqui dentro da Câmara Municipal e botar a Larissa e o Richard aqui trabalhando full, junto com a gente. A gente vai visitar, vai fazer uma filinha na porta deles de vez em quando, mas vai ser só de vereador, só gente boa.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Dizem que o atual presidente da Light é uma pessoa equilibrada, mas quem disse é da Águas do Rio. Então, irmão, perdeu a credibilidade.

O SR. VEREADOR WELINGTON DIAS – Não funciona.
Olha só, eu queria aproveitar a oportunidade. A gente está aqui só reclamando e reclamando... Tem muitas coisas. Essa coisa do transformador que você falou, eu fiquei seis meses para trocar um transformador pingando. Passou por várias análises, pingava óleo, o chão já estava manchado. Foi preciso que uma criança se queimasse brincando debaixo para que, finalmente, depois do registro de ocorrência, de muita briga, conseguisse trocar o transformador que eu vinha pedindo há seis meses. Então, essa coisa de que “ah, vistoria, vai lá, olha”, foram lá e olharam. Estava pingando, mas não trocaram o transformador. Então, precisa mesmo olhar, porque tem muito, muito problema.
Agora, quero parabenizar também, não só criticar, a rapidez que vocês têm para atender e para resolver os problemas de Termo de Ocorrência e Inspeção (TOI). Vocês vão lá e trocam o relógio dos outros, e toma-lhe TOI em todo mundo. TOI e TOI pra cá. Rapaz, é um tal de TOI, que é muito difícil. Faz parte, mas eu pediria mais transparência nessa questão de TOI, porque vocês tiram o relógio, levam não se sabe pra onde e alguém lá diz que aquele relógio foi danificado, foi mudado. Digo isso porque eu mesmo ganhei uma causa na Justiça contra vocês.
Minha casa entrou em obra e eu mudei para outra que estava vazia. Aí, de boa, minha casa ficou em obra, um ano e pouco de obra. Quando ficou prontinha, finalmente eu voltei. Quando voltei, o consumo estava baixo, e foi lá em cima. Veio a Light, tirou meu relógio e TOI. Falei: “Ué, TOI? Por quê?”. Fiz vistoria e tal. Tudo bem, vamos embora. Depois que saí da casa em que fui morar, por conta da energia, a conta lá abaixou. Foram lá, tiraram o relógio e fizeram TOI também.
E eu provei: “Essa casa não tinha ninguém. Essa aqui tinha, eu mudei, por isso o consumo mudou”. Não tinha nada, não tinha gato, não tinha nada. Eu mesmo briguei muito para que se colocasse um relógio num imóvel meu em Cosmos, totalmente urbanizado, Bairro Maravilha, asfalto, bonito. A desculpa foi que a área não é reconhecida pela Prefeitura. Eu perguntei: como não é reconhecida? Já tem asfalto, meio-fio, tudo, só não tem relógio de luz. Só ia até a metade do bairro, da metade da rua em diante, na mesma rua. Tem um poste no meio da rua, porque a Light não tirou até hoje. O morador daqui pra cá pode, e daqui pra lá não pode.
Eu briguei, todo mundo no gato, mas eu não posso colocar gato, sou um homem público. Se colocar gato aqui, estou roubado, lascado. Fiquei seis meses para conseguir colocar um relógio no imóvel construído. É essa a questão que eu acho que a velocidade que vocês têm para dar TOI, para cobrar, que tem que fazer mesmo. E quem está errado, está errado. Tem muita gente que é irregular, que faz de sacanagem e tem que ser punido e até preso. Mas que usasse a mesma velocidade, o mesmo critério para resolver essas demandas das pessoas que precisam, pagam regularmente suas contas e precisam ser atendidas.
Não vou fazer que nem o Diniz que vai ligar para vocês para cobrar energia de quem não paga. Isso eu não vou fazer. Vou tentar fazer o que estou fazendo: regularizar para que as pessoas paguem suas contas e tenham sua energia com dignidade.
É por isso que sempre vou brigar.

O SR. VEREADOR MARCELO DINIZ – Só para deixar claro aqui, senão fica como está saindo aqui: eu não falei que eu vou brigar por quem não paga. Estou falando que, para quem não paga, a gente tem que ver uma maneira para a pessoa pagar. A Light tem que ir lá...
Eu trabalho em comunidade – vou ser bem dinâmico e rápido. Tem uma coisa muito feia que as pessoas dizem, Welington: que o cara não paga, mas não paga porque, do cara que ganha R$ 1.000,00, querem cobrar uma conta de luz de R$ 800,00. O cara não vai pagar nunca. Se a Light fizer uma tarifa social lá, o pobre vai pagar. O pobre é o melhor pagador que tem. O pobre paga em dinheiro, paga na hora. Ele quer ter a conta dele, quer ter tudo. Agora, o que não pode é querer meter a faca no pescoço do pobre que ganha um salário mínimo, cobrar uma conta de luz de R$ 600,00 se ele consumiu aquilo ou não.
Eu não sei, porque não sei fazer essas contas, só que o serviço da Light é uma porcaria, quer cobrar R$ 600,00 de conta e presta um serviço horrível. Se chove, a luz cai. Se venta, não tem luz. Se faz calor, explode o transformador, e no final do dia quer cobrar R$ 600,00 do pobre. Não tem condições.
Para deixar bem claro, o que eu queria ver é onde tem pessoas que não pagam... A Light é uma empresa gigantesca, tanto que ela é a única que recebe esse dinheiro no Rio de Janeiro. Ela tinha, por obrig
ação, prestar o melhor serviço do mundo. Só tem ela, não tem concorrente. Se colocar duas empresas para concorrer com ela aqui, eu queria ver se o serviço não melhorava. É simples assim. Só tem ela e fica isso aí. Se explodir, vai depender dela.
Então, é se colocar uma equipe para registrar todo mundo, desenvolver um programa, um projeto que cabe à empresa – não vou me meter nisso – para que tenha um valor justo... Qual é esse valor? Não sei, não sou eu que vou fazer a conta, mas um valor justo que a população possa pagar. Eu tenho certeza de que vai pagar. O cálculo é simples: a comunidade do Rio das Pedras tem 150 mil pessoas, por exemplo. É a segunda maior comunidade do Rio de Janeiro. Vamos colocar em média três pessoas por lar para dividir – 50 mil lares. Se cobrar uma tarifa social de R$ 100,00 por mês de cada lar desse aqui, um valor que a pessoa tenha como pagar, são R$ 5 milhões/mês entrando para a Light, sendo que hoje ela não recebe R$ 1,00. Não recebe porque não quer. “Ah, não. Mas aí não vai dar”. Então vai continuar o cara metendo gato lá. É tentar conversar.
Por mais que não trabalhe para a Light, mas como vereador – por trabalhar para o povo –, eu coloco o meu gabinete à disposição de vocês para ajudar onde precisar. Se quiserem entrar na comunidade tal para tentar fazer um levantamento, eu vou com vocês lá, a gente corre atrás. Do mesmo jeito que eu tenho certeza de que o Vereador Welington Dias faz isso, do mesmo jeito que eu tenho certeza de que a Vereadora Rosa Fernandes fará isso e do mesmo jeito que eu tenho certeza de que o Vereador Prof. Célio Lupparelli fará isso.
É tentar resolver. Hoje eu vim aqui pedir para tentar resolver. Não vou elucubrar dizendo que tem que trocar um bilhão de transformadores. Não, vamos resolver o problema.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Bom, pra gente poder sistematizar isso aqui, eu queria registrar o nome de Rosinete Maria Pereira, Simone Cristina Pereira e Lídia Maria Rodrigues. Esses nomes farão parte da publicação do Diário – e hoje é o último dia antes do recesso que pode ter publicação. Por isso que eu pedi que viessem, porque a gente quer isso documentado. E para sistematizar essa história, eu queria que vocês dissessem o que vocês vão fazer de plano de ação, principalmente em relação à questão dos transformadores lá da Estrada da Água Grande, nº 1525.

O SR. RICHARD FROTA – Vou responder aqui em nome do setor de manutenção, expansão da Regional Leste, falando sobre esse caso lá de Vista Alegre. Só em 2023, nós realizamos 20 podas de árvore no alimentador que atende o condomínio; e 20 serviços de substituição de estruturas no alimentador que atende o condomínio de lá. Essas são manutenções preventivas, não são manutenções corretivas.
Este ano, nós tivemos 10 desarmes sustentados no condomínio. Realmente, faltou luz. A Light tem oportunidade de atuação e estamos atuando para isso. Essas podas vieram justamente pós-temporais, e nós realizamos visitas onde realizamos essas atuações.
Deixando bem claro para vocês: sai da subestação da Light um cabo. No meio desse cabo tem um disjuntor de proteção; depois vem o transformador e chega ao condomínio de vocês. O transformador em questão é o primeiro dispositivo de proteção. Nós identificamos o vazamento de óleo, identificamos que ele não está em sobrecarga, é uma falha do equipamento, nós realizamos a substituição dele na data de hoje.
Com relação a esse transformador, vocês tiveram cinco desarmes em novembro e dezembro, e acredito que, a partir de hoje, não terão problema com esse transformador. No trecho depois do transformador, que vem um primeiro equipamento de proteção, nós encontramos algumas oportunidades de poda, nas quais a gente vai atuar até sexta-feira para realizar as podas e mitigar o problema que dá depois do transformador, do cabo até chegar o transformador.
Desse dispositivo de proteção até a subestação, nós não temos nenhum serviço pendente preventivo de criticidade A, que é um nível em que a árvore já está tocando a rede, em que a estrutura do transformador já está quebrada, oferecendo risco. Nós não temos esse serviço porque nós atuamos. São esses 40 casos que eu falei que a gente atuou ao longo do ano.
O que posso passar para vocês é que eu acredito que, daqui pra frente, causas gerenciáveis pela Light nós não teremos lá. “Richard, não vai desarmar mais?” Pode desarmar, pode um carro bater, pode uma árvore que está afastada vir a cair, pode ter um vendaval, pode ter uma linha de pipa de uma criança soltando que bata na rede, que corte e caia. Pode ter, mas eu acredito que causas gestionáveis pela Light não acontecerão mais.
Junto a isso, nós indicamos esse cabo que chega até vocês para o plano de manutenção do mês de janeiro. Na Light, para todos esses cabos, para esses circuitos, existe um dono de alimentador, existe um técnico que é dono. Ele é responsável pela manutenção daquele alimentador. A gente indicou para o plano de janeiro, em que um técnico vai visitar desde a subestação até a casa de vocês para ver se tem mais alguma oportunidade de atuação da Light, seja com relação à manutenção preventiva... Eu acredito que a gente venha a conseguir mitigar.

A SRA. LARISSA MORENO – Eu só queria acrescentar algumas informações passadas pelo Richard, além das interrupções causadas pelo transformador ou alguma questão mais vinculada à nossa manutenção. A gente também tem algumas ocorrências, como foi o que aconteceu em novembro, do sistema interligado. Furnas estava fora, então isso repercutiu. É mais um caso de uma interrupção sobre o qual a Light não tem gerência, entendeu?
Então, a gente fez um mapeamento desse condomínio, também pelo número do cliente que a Rosa nos passou, que nem está no mesmo condomínio, mas é do mesmo conjunto, e nós identificamos todas as causas. Grande parte está relacionada à tempestade, vendaval, mas as que a gente identificou que precisa de atuação da Light é a que o Richard trouxe aqui hoje, que a gente está atuando.
Outra questão também identificada lá é que, ao longo desse ano, foram feitas algumas inspeções e constatadas irregularidades ali no condomínio. Então, assim, foram normalizadas e a Light vai intensificar essas inspeções porque esse tipo de coisa acaba não só prejudicando o cliente que é regular com a Light, mas também o cliente que está irregular. A energia fica ruim para todos. Então, a Light já vem mapeando e vê que ali a gente ainda tem oportunidade de novas inspeções.
Então, a gente já reforçou, essas inspeções vão ser feitas e intensificadas nesse período agora.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Alguém quer fazer pergunta?
Mas não significa necessariamente que tenha que mudar a potência do equipamento. O que ele precisa é colocar um equipamento em condições que atenda aquela área, e a gente não tenha mais que ficar passando pelo que passou nos últimos dias.

O SR. RICHARD FROTA – Perfeito.

A SRA. LÍDIA MARIA RODRIGUES – A equipe informou que o transformador estava com pouca capacidade, que teria que ser um transformador acima de 150. Foi a equipe de vocês mesmo que passou isso para mim. Eu não sei, eu não sou técnica. Minha área é outra. Foram eles que passaram, não é? E depois disso também teve um poste, um poste antes do transformador, que pegou fogo. Não sei se vocês já colocaram aqui. Domingo...

A SRA. DEISE DA SILVA – Antes desse, pegou um em frente ao bloco 3, lá mesmo. Eu vim pelo seguinte: eu sou moradora ali há 60 anos. Então, o seguinte: ali são quatro prédios, blocos 1, 2, A e B, e o bloco 3. Então, o seguinte: de um período para cá a Light instalou, na lateral do prédio, três postes. Então, de lá para cá, o bloco 3 é o único em que falta luz numa rede só, só numa, junto com algumas casas.
Antes de botarem esses três postes, não acontecia isso. A nossa luz vinha da Meriti. Então, quando faltava luz no bloco 3, faltava nos dois A e no bloco 1. Só que o meu prédio está sendo atingido, é o único que está sendo atingido, só uma fase que falta luz, desde quando foi instalado aquilo. Eu não culpo casas nem nada, porque a instalação foi feita pela Light, entendeu? A única moradora do prédio quem veio fui eu, porque não podia vir todo mundo.

O SR. RICHARD FROTA – Perfeito.

A SRA. DEISE DA SILVA – Isso aí que eu queria saber: como vai ficar? Trocou o transformador? Tudo bem. Mas como fica o bloco 3 nessa situação? Era tudo junto, os prédios. Porque ali sempre foram esses quatro prédios, 1, dois A e dois B, e bloco 3. Então, o seguinte: tem mais de 100 casas no mesmo local. Então, desconectaram o bloco 3, não sei por quê, entendeu? É isso que eu quero saber. Como vai ficar?

O SR. RICHARD FROTA – O que acontece muito nesse período de verão. Como lá é um prédio antigo, quando ele foi projetado, há muitos anos atrás, não foi projetado com a carga que existe hoje, não é? Hoje vocês instalam o ar-condicionado, vocês instalam diversos equipamentos e, para realizar essa manutenção, não é simplesmente chegar “ah, eu quero botar um ar-condicionado da minha casa, vou botar cinco ares-condicionados”. Não.
Exatamente. Aí, o ideal é vocês contratarem um profissional para ele verificar se a potência das residências está adequada com o geral, aquela geral de entrada da Light. Muita das vezes ele fica sobrecarregado e ele não está com a manutenção em dia e fica com essas faltas de fase.

A SRA. DEISE DA SILVA – Não é o prédio.

O SR. RICHARD FROTA – Exato, por isso que quando vai realizar um pedido de ligação, esse pedido tem que ser oficializado na Light, para que a Light, quando for realizar a ligação, ela faça um dimensionamento da nossa rede para adequar a carga que o cliente está pedindo. O que vocês perguntaram, por exemplo: “Ah, o transformador lá é de uma potência e foi substituído pela mesma potência?” Exato! Antes de a gente instalar qualquer transformador, realizar qualquer substituição, a gente instala uma medição gráfica para ver a potência que existe lá.

A SRA. DEISE DA SILVA – Eu sei disso.

O SR. RICHARD FROTA – Hoje, antes de realizar a substituição, a gente instala uma medição, identificamos que o equipamento está a 50% da carga dele, ou seja, não há a necessidade de eu botar uma potência muito maior.
“Richard, por que é que está vazando óleo?” Porque o equipamento é um equipamento antigo e realmente chegou no prazo de substituição dele.

A SRA. DEISE DA SILVA – Que informou que tinha de ter trocado. E, dessa última vez, quando pegou fogo do poste ao lado, a equipe que esteve lá, porque eu fui e conversei com eles, eles falaram: “Poxa, mas vocês ainda estão com esse problema?” Porque é o seguinte: lá teve o problema do negócio de pegar fogo no fio da Light, naquele fio que fica na frente. Ele passa em frente ao meu prédio – ele vem da quadra até aquele poste da frente do prédio.
Naquele pedaço ali, ele teve oito vezes emendado aquele fio. Na nona emenda, foi somente na minha janela, estava dentro de casa, sentada no sofá, de repente eu vi aquela labareda na minha janela. Aí eu cheguei, o fio estava pegando fogo, estava alta a labareda – estourou e tudo. No dia seguinte, quando o carro chegou lá para ver como estava, eles levaram um metro e meio de fio para fazer outra emenda. A minha filha tinha feito o vídeo do fogo, eu mostrei, aí ele tirou, ele passou para o telefone dele, mandou para Light, aí que trocaram, botaram o fio inteiro.
Eles iam botar outra emenda. Só que é o seguinte: a falta de luz no meu prédio não mudou, não mudou, entendeu? É constante! Não é que seja só no verão, é constante a falta da luz para gente lá, tanto nas casas quanto no meu prédio. É um só que acontece isso. É só o bloco 3, entendeu?

O SR. VEREADOR MARCELO DINIZ – Eu queria, só para poder complementar, eu deixo a senhora falar, é só um minutinho por favor. Para complementar o que a senhora está falando, inclusive isso, Richard e Vanessa, até para gente também não perder o tom da reunião, por mais que ela esteja falando, mas, nada, eu estou de boa.
Vanessa e Richard, é importante o destaque que a Dona Deise está falando ali, porque não acontece só com a senhora não, está bem? Na minha região está acontecendo também a mesma coisa. Isso está acontecendo em vários pontos do Rio de Janeiro.
A pergunta que eu queria fazer aqui para vocês, e deixar também para vocês se vocês não tiverem a resposta, é se realmente a Light já constatou que aumentou muito esse tipo de demanda, esse tipo de reclamação, que é uma reclamação minha também. A região Morro do Banco, por exemplo, é uma comunidade tem 19 mil pessoas e está sem luz há dias. Tem um ponto da comunidade que tem luz, outro ponto não tem. E não volta! Tijuquinha, Sítio Pai João, Vila da Paz, Muzema, Rio das Pedras., Regata, Gardênia Azul, enfim.
O que eu queria deixar aqui para você é se vocês já constataram isso, se a Light já constatou isso. E qual é o plano que a Light tem de normalização? Tem uma data para poder passar para população? Eu tenho que responder. As pessoas vão me cobrar. “Marcelo...” Ai você fala: “Já entramos em contato com a Light. A Light constatou que está acontecendo isso e está previsto nos próximos dois meses, três meses, vai trocar a fiação, ou sei lá o que vai acontecer, e que vai voltar à normalidade. Não vai acontecer mais com tanta frequência do jeito está acontecendo”.
Eu acho que é mais ou menos isso que a Dona Deise e a próxima senhora que vai falar agora estão expondo. Porque, tipo assim: “Poxa, mas vai resolver? E vai resolver quando?” Porque não adianta resolver... “Ah não, é o verão.” Mas no inverno também falta luz, no outono também. Era nesse ponto.

A SRA. LÍDIA MARIA RODRIGUES – Eu sou a Doutora Lídia.
Realmente, o que ela falou referente à fase é constante. Vira e mexe uma das fases fica sem energia. Aí, a gente é obrigado a ligar. Eu, no meu caso, a minha casa é trifásico. Aí, parte da casa está ligada, mas, em outra parte, não – a maioria das casas ali. Isso é durante o ano, não é só no verão, não. E esse aparelho agora, esse transformador, há muitos anos que não acontecia. Mas, de novembro para cá, está com frequência. Já ficamos lá 20 horas sem luz para ligar um conector, que a gente chama só para ligar o conector são 20 horas para ir, para dar atendimento, entendeu?

A SRA. LARISSA MORENO – Por meio dos registros de falta de energia. Então, o cliente, toda vez... Não lembro agora quem foi que falou que ficou um tempo sem energia e não registrou. É muito importante o registro da falta de energia por todos os moradores. Não basta um só registrar porque, quando só um registra, isso é identificado na Light como um caso isolado, que a gente chama. E aí, quando todos os moradores que estão com esse problema fazem o registro, a gente consegue identificar ali um caso coletivo, e aí gasta uma prioridade maior para o restabelecimento de um maior número de clientes.

A SRA. LÍDIA MARIA RODRIGUES – Só um minutinho. Nós estamos nos unindo e estamos fazendo a reclamação no WhatsApp. Inclusive, eu fiz um e-mail em atenção à Ouvidoria da última vez. Eu fiz no nome, que eu sou advogada, representando os moradores. Fiz em atenção à Ouvidoria no dia 8 de dezembro, que foi a última vez que faltou luz. Justamente para ficar uma coisa documentada porque eu tive uma moradora que ligou e disseram que não tinha pedido nenhum de troca de transformador. Só que o rapaz que me atendeu na segunda vez que faltou luz, no segundo dia seguido, falou que ele já tinha passado. Em momento algum informou que nós teríamos que pedir a troca. Então, eu fiz por escrito para a gente ter um documento.

A SRA. LARISSA MORENO – De fato, a troca do transformador é um diagnóstico feito pela equipe de manutenção. Eles vão analisar a causa da ocorrência dessas interrupções, e se for necessária a troca do transformador, esse diagnóstico é feito por essa equipe técnica. Então, de fato, o cliente não tem conhecimento para solicitar a troca de um equipamento ou qualquer outro, entendeu?

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Bom, então assim: para a gente poder finalizar.

A SRA. NOELI LIMA – Vereadora, há nove anos eu fiz o requerimento de três postes para que as casas que estavam sendo construídas tivessem o medidor. E aí as pessoas, agora, estão culpando esses três postes que foram colocados pela Light, com aquele caminhão grande, maravilhoso, há nove anos. Essa queda agora, eles estão culpando as nossas casas, dizendo que as nossas casas nem necessárias são lá. Então, dá licença, Deise. Seu momento já foi, obrigada.
Então, eu gostaria de saber se tem alguma coisa porque se a Light foi lá e botou os três postes para a gente poder ter nossa luz legalizada – porque, de imediato, eu confesso, foi puxado um fio da própria Light, um fio grosso. Mas aquilo, para mim, não estava bom. Então eu entrei com a ação, fiz pedido até com os conhecimentos da Light, agilizaram e colocamos. Aí, agora, tudo eles rotulam que as casinhas é que prejudicam. Eu gostaria de saber de vocês, que são da Light, se a gente realmente está prejudicando. Porque um serviço feito por vocês, eu acredito que não vai prejudicar ninguém. E nove anos atrás, agora que o transformou deu defeito, e é por causa disso?

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Eu vou me adiantar para dizer o seguinte: eles não têm como saber exatamente o que foi feito lá e nem como foi feito. Mas se tem alguma coisa que não está boa e pode não ser esse poste, pode ser outro lugar que cresceu, que aumentou o consumo, não importa. Seja o que for, eles têm que resolver. E o que a gente quer é sair daqui com uma previsão de quando é que isso vai ser concluído para que as pessoas se acalmem. As pessoas estão extremamente estressadas. Eu tenho que entrar... Porque eu faço parte do grupo de todo mundo. Faço parte do grupo dali, daqui, de acolá, e me meto em tudo. E eu tenho que ficar mediando os estresses. Você imagina um grupamento com 2.000 pessoas, daí para mais, 2.500 pessoas contando com as casas, enfim, sem água e sem luz. A gente já tem raiva da Light porque toda vez que tem pico de energia, qualquer coisa, desarma a bomba. Aí a Light demora a ir lá para reativar. Aí fica todo mundo: “Depende da Light, depende da Light, porque a Light... Vamos entrar com ação contra a Light”. Se a gente tiver isso resolvido, não há necessidade estar vivendo o que as pessoas estão vivendo, um estresse permanente, porque é o conjunto que já, pela própria geografia, é complicado, têm partes altas, e essas partes altas são as mais sacrificadas, porque a água depende do bombeamento para poder chegar lá, e, quando essa bomba não está funcionando, ninguém recebe água.
Então, o que eu queria de vocês é que vocês dessem uma previsão de quando é que esse transformador, que está sendo colocado hoje, eu acho que hoje conclui, mas, assim, as outras intervenções que vocês identificaram que pode trazer algum tipo de desconforto para o morador, que vocês possam ter alguma previsão e fazer um pente fino, porque tem muitas casas. Porque lá é uma área do INSS e as pessoas construíram, tem uma série de ocupações que são legalizadas com a sua energia, que hoje a gente está buscando legalizar o abastecimento de água para quem não está com isso legalizado, para que as pessoas tenham o direito de reclamar, o direito de reivindicar aquilo que elas pagam, pelo que elas consomem. Então, é importante que a gente dê esse panorama.
Eu tive que ir lá abrir a Sessão e suspender e a gente vai ter que ir agora retomar a Sessão. Se Deus quiser, a gente não conclui hoje. Eu estou cansada, mas pode ser que a gente conclua hoje. Então, a gente precisa botar as coisas para andarem. Acho que só temos nós quatro de vereador na Casa hoje.
Então, se a gente não botar para funcionar, quando for mais tarde que os Vereadores chegarem, não tem Sessão aberta para eles votarem. Então, os carregadores de pedra têm que estar aqui à disposição. Então, pediria aí que vocês dessem esse panorama e uma satisfação de outros Vereadores que ajudaram aí nessa reunião de hoje.

O SR. RICHARD FROTA – Então, foi o que eu comentei, a gente fez essa inspeção, ontem, de forma emergencial, pedi um técnico, de forma exclusiva, que visitasse o trecho. A gente vai fazer, até sexta-feira, as podas pendentes do disjuntor do meio, que eu disse ali, para não ter mais esse problema. E, no mês que vem, a gente vai fazer o que a Doutora Rosa está pedindo para a gente, que é o pente fino no alimentador, desde o disjuntor até o condomínio.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Você está falando em janeiro, é isso?

O SR. RICHARD FROTA – Em janeiro, a gente vai fazer inspeção com o técnico.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Aí a gente, provavelmente, não terá problema até janeiro. Eu quero ter Natal e Ano Novo; todo mundo também. Então, assim, a gente não terá problema nem no Natal, nem no Ano Novo? Tu vai deixar seu telefone com a Valéria?

O SR. RICHARD FROTA – De causas gerenciáveis, eu acredito que não. Podem ter causas não gerenciáveis, que fogem do controle.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Isso tem que incluir no pente fino.

O SR. RICHARD FROTA – Isso está incluso no pente fino. A gente inspeciona tanto árvore quanto poste, quanto estrutura dos equipamentos e os equipamentos.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Deixa eu te falar uma coisa, na Rua Trás os Montes, nº 1, tem uma vila e tem um problema sério com sete postes nessa vila, inclusive com risco. Eu queria que você pudesse, já que você vai fazer um pente fino, faz o pente fino na vila também. É no mesmo lugar, é no mesmo quadrante. É nesse mesmo conjunto. Tudo acontece lá, meu filho.
Não está documentado não. Quer protocolo maior do que esse que está aqui no microfone? Eu pego e mando para vocês. Por favor, você quer que eu mande um ofício? Então, pronto. Faz, depois, o ofício. Eu vou pedir pra você me dar seu contato; eu vou mandar entregar em mãos que é para você não ter dificuldade. Vamos lá, vamos mandar ofício para os comandantes, então. A gente manda ofício para vocês desde que não deixem de fazer.
Pronto, já tem aqui. Já foi até mandado. Deixe-me ver a data que foi mandado, sou mais eficiente do que eu imaginava: dia 24 de janeiro de 2023, certo?
Bom, então vou agradecer. Diga a Andréia que torço pelo retorno dela, porque ela é uma pessoa que me atura. Com ela fora de combate, eu vou ter que atormentar o seu juízo, porque ela me passou seu telefone. Diga ao Presidente que eu vou ter o maior prazer de conhecê-lo. Já estou agendando para ir lá ao encontro dele, vou levar meus colegas também para conhecê-lo. Diz que o moço é muito gente boa. Vamos ver. Apresentado lá pelo pessoal da Águas do Rio, já não é lá uma grande coisa, mas, enfim.
A gente tem tido muitos transtornos. A história da CPI foi verdadeira. A Andréia me ligou: “Você está montando uma CPI contra nós?”. Sim, não só contra a Light, mas contra a Naturgy, Iguá, Rio+ e Águas do Rio. Então, eu suspendi, porque a Andréia me ligou e disse que ia colocar vocês aqui para resolver o problema. Todo mundo está rebelde em relação a Light, Naturgy, Águas do Rio, Iguá e Rio+. Essas pessoas cobram da gente de maneira firme. “Rosa, querida, linda, maravilhosa, dá um jeitinho”. Não é nesse patamar.
Eles pensam que a gente tem um poder sobre vocês que nós não temos. O nosso poder não é um poder de ligar e determinar. O nosso poder é de questionar, de cobrar e tomar medidas cabíveis. Mas a gente prefere fazer no amor, porque a gente cria uma relação de amizade e de respeito, porque na dor é complicado para todo mundo. Briga não é bom pra ninguém. Não é bom pra vocês, mas também não é bom pra nós, porque a gente vai ficar aqui, vai ter que vir, tem que estar monitorando, pega o chicote, bota a polícia para pegar pelo braço. É um negócio de outro mundo.
Então a gente precisa que vocês entendem que, quando um vereador toda hora manda ofício, manda não sei o que, é porque a gente leva pressão. E eu fico com muita vergonha com um ofício de janeiro desse ano, estamos completando um ano, e ninguém nunca foi lá fazer uma vistoria. Essas coisas me deixam profundamente irritada. Eu não sou uma pessoa muito fácil de lidar...

O SR. VEREDOR WELINGTON DIAS – Eu sou prova disso.

A SRA. PRESIDENTE (ROSA FERNANDES) – Eu não sou esse anjo de candura, entendeu? Então, eles me acalmam, me travam: “Rosa, menos. Vamos devagar e tal”. A Andréia e o Daniel também, que é uma pessoa de quem eu gosto muito, eles me pediram para ter um pouco mais de paciência. A gente está tendo, mas a gente espera que vocês cumpram isso no prazo que vocês combinaram.
Agradeço muito por vocês terem vindo. Meus colegas são muito gente boa. Eles são pacientes, porque eles mandam um monte de coisa, e vocês não atendem. Eles nem reclamam nem vão para a Tribuna “bater”, nada. São uns doces de meninos, mas quando eu falei: topa fazer uma CPI?, foi um tal de gente chegar para querer assinar, foi um tal de vereador querer participar. Eu falei: gente, esse povo está amado mesmo, não é? Salve, salve!
Dou por encerrada esta Reunião Extraordinária, agradecendo muito aos técnicos da Câmara e aos moradores que se dispuseram a vir aqui. Ninguém sai da sua casa se não for por uma razão muito forte. Agradeço a presença de vocês, porque tenho certeza de que vocês vão resolver. Vocês não gostaram desta Casa, então resolvam para não virem aqui mais vezes. Adoro fazer reunião com a Light aqui.
Muito obrigada a todos. Está encerrada a Reunião.

(Encerra-se a Reunião às 14h18
)





Data de Publicação: 12/16/2023

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