Comissão Permanente / Temporária
TIPO : REUNIÃO

Da Comissão Especial, instituída pela Resolução nº 1.586/2023

REALIZADA EM 12/08/2023


Íntegra Reunião :

Comissão Especial, instituída pela Resolução nº 1.586/2023, “Com a finalidade de acompanhar e fiscalizar os serviços das concessionárias vencedoras dos leilões da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae)”

ÍNTEGRA DA ATA DA REUNIÃO REALIZADA EM 8 DE DEZEMBRO DE 2023


Presidência do Senhor Vereador Prof. Célio Lupparelli.

Às 10h09, em ambiente híbrido, na Sala das Comissões Vereador Ary Barroso, sob a Presidência do Sr. Vereador Prof. Célio Lupparelli, tem início a Reunião da Comissão Especial, instituída pela Resolução nº 1.586/2023, “Com a finalidade de acompanhar e fiscalizar os serviços das concessionárias vencedoras dos leilões da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae)”


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Nos termos do precedente regimental nº 43/2007, dou por aberta a Reunião da Comissão Especial, instituída pela Resolução nº 1586/2023, “Com a finalidade de acompanhar e fiscalizar os serviços das concessionárias vencedoras dos leilões da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae)”.
A Comissão está assim constituída: Vereador Prof. Célio Lupparelli, Presidente; Vereador Rocal, Relator; e Vereadores Alexandre Isquierdo, Átila Nunes e Marcio Santos, membros.
Para constatar o quórum necessário, procederei à chamada dos membros presentes.
Vereador Rocal.

O SR. VEREADOR ROCAL – Presente, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Muito obrigado.
Vereador Átila Nunes.

O SR. VEREADOR ÁTILA NUNES – Presente, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Muito obrigado.
Vereador Alexandre Isquierdo.
O SR. VEREADOR ALEXANDRE ISQUIERDO – Presente.

Há quórum para a realização desta Audiência Pública.
A Reunião convocada destina-se a discutir o balanço de 2023 da concessionária Rio+Saneamento e uma previsão para 2024. Contamos com as seguintes presenças: Senhor Almir Martins, Senhor Rogério Xavier, Senhor Bruno Carneiro, Senhor Pablo Fernandes, Senhor Jorge Cerqueira.
Compondo a Mesa, além de mim e os dois vereadores que estão on-line, temos o diretor comercial e institucional da Rio+Saneamento, Carlos Alberto Vieira Gontijo; e do coordenador de operações da Rio+Saneamento, Senhor Ubirajara Alves Junior; além da assessora do nosso gabinete, professora Ioliris Paes; e do diretor de operações, Marcelo Luvisotto.
Vamos dar início aos trabalhos. Com a palavra, a equipe da Rio+Saneamento, para fazer sua apresentação.

O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – Bom dia a todos. Até desculpem o atraso, mas hoje o trânsito está bem complicado. Nós viemos aqui para fazer uma breve apresentação da concessionária e falar um pouco do que nós já atuamos no Município do Rio de Janeiro.
A gente vai falar um pouco inicialmente sobre a concessionária Rio+, a abrangência dessa concessionária. E, logo em seguida, a gente vai falar um pouco das melhorias e de tudo que nós temos feito pelo Município do Rio de Janeiro.

*(Inicia-se a apresentação de slides)

O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – Aqui a gente inicia mostrando a todos o nosso mapa de concessão. A Rio+ foi uma concessionária vencedora do leilão da Cedae. Nós assumimos 18 municípios e atuamos no saneamento básico. Vamos investir, vamos operar, tratar e coletar esgotos também em 18 municípios do Estado do Rio de Janeiro.
Nesse mapa a gente consegue visualizar todos os municípios e todos os bairros da nossa área de atuação aqui no Município do Rio de Janeiro. Quando falamos aqui da capital, nós atuamos nos 24 bairros da Zona Oeste do Rio de Janeiro, região denominada como AP-5. Essa região tem uma particularidade do nosso contrato: é que nós atuamos apenas no abastecimento de água. Nós não temos investimentos em esgotos nessa região porque nesse local já existe outra concessionária, que é a Zona Oeste + Saneamento. Essa concessionária já atua desde 2012 no município. Então, eles já atuam realizando todos os serviços de coleta, investimento e tratamento de esgotos. Especificamente na AP-5, nós atuamos apenas no abastecimento de água. Outra particularidade também dessa região é que nós compramos águas da própria Cedae. Isso está previsto no nosso contrato. Então, nós recebemos a água da Cedae, fazemos uma compra da água e realizamos todos os serviços de abastecimento de água. Então, toda a parte de distribuição é de nossa responsabilidade.
Falando dos demais municípios, dos outros 17 municípios, nós atuamos, aí sim, com investimentos tanto em água quanto em esgoto. Então, somos os responsáveis por toda a parte de esgotamento sanitário.
Falando especificamente do Rio de Janeiro, que eu acho que é o fruto da nossa conversa hoje, o que já foi feito pela nossa concessionária desde esse nosso um ano de operação. Volto a lembrar: nós estamos operando desde agosto de 2022. Nós assinamos o nosso contrato em março, tivemos um período de operação pré-assistida junto à equipe da Cedae, em que nós conversamos com todos os colaboradores da Cedae. Nós entendemos o funcionamento do sistema. Nós pegamos todas as particularidades desse sistema para que a gente pudesse assumir o sistema com maior responsabilidade, dando todo o mérito também à equipe da Cedae que nos apoiou naquele momento. Hoje, nós estamos atuando há mais de um ano no município.
Então, de lá pra cá, nós priorizamos alguns dos nossos investimentos. Eu acho que o mais importante de citar – é claro que vou citar todos ali –, logo no nosso início de operação, nós implantamos um Centro de Controle Operacional, que nós chamamos de CCO. O que é um CCO? É um sistema de monitoramento on-line das redes de abastecimento. Quer dizer, nós conseguimos controlar, nós conseguimos verificar e monitorar tudo o que está passando pelas redes, até para que a gente possa realizar melhorias, para que a gente possa ter uma rápida atuação em caso de algum problema, um vazamento, por exemplo. Então, foi a nossa prioridade naquele primeiro momento, na entrada da nossa concessão.
No primeiro dia de operação, nós já estávamos com o Centro de Controle Operacional implantado na concessão. E de lá pra cá nós temos investido mais e mais, tanto nesse centro de controle quanto nos próprios sistemas, nas próprias redes que temos implantados em nossa região.
Ali a gente fala um pouquinho de quais foram os nossos investimentos. Nós já assentamos mais de 12 km de rede de água. Essas redes foram assentadas principalmente porque existem muitas redes antigas no município. Existem redes obstruídas, redes que demandam uma melhoria para que a gente possa atender bem os nossos clientes. Então, de imediato, nós já assentamos 12 km de rede. Nós fizemos a substituição de mais 14 km de rede, além daqueles 12 km. Esses 12 km, quando a gente fala nesse assentamento, é principalmente também para se implantar novos sistemas e trocar. Por exemplo: existe aquela rua que tem apenas um ramal de água. O que é um ramal? É uma rede de pequeno porte. Então, você não consegue atender todos os clientes por aquela rede. O que é importante para nós? É colocar uma rede de maior porte para que você possa ter um abastecimento adequado nas casas dos nossos clientes. Então, nós implantamos esses 12 km. Já substituímos 14 km de rede também no município, principalmente pelas obstruções, principalmente por problemas de redes antigas, vazamentos, e etc.
Além disso, nós estamos assentando 6 km de rede e uma adutora de água tratada que vai atender principalmente o bairro de Barra de Guaratiba, que é um dos locais que nós tivemos muita atenção desde o início – pelo histórico da Cedae, era um local que tinha um déficit de abastecimento água. Existia uma rede no local que se rompia muito fácil. Então, não adiantava disponibilizar água para aquele local via rede porque ela se rompia. Quanto mais você tentava colocar na água, mais ela se rompia. Um dos nossos investimentos também foi esse assentamento de 6 km de rede de água tratada.
Esse investimento também é importante falar porque já tem um investimento que estava sendo realizado pela Cedae na região, então a gente também acaba complementando com esses seis quilômetros para que possa entender melhor essa região de Barra de Guaratiba.
Como eu falei, a Cedae já estava realizando alguns investimentos. Então, dentre outro investimento que nós estamos fazendo também é a implantação de três travessias de água tratada, que é na adutora chamada de Guaratiba 3. Esta adutora é uma das que a Cedae implantou e nós precisamos fazer essas travessias para poder colocar elas em carga, porque elas hoje existem, mas estão em funcionamento, porque ainda faltam essas travessias. Então, esse foi mais um investimento que nós estamos fazendo na região.
Como colocado ali, nós implantamos uma sede administrativa, até para que a gente possa operar da maneira adequada, ter os nossos colaboradores em um local adequado para que a gente possa realizar todo investimento, toda manutenção e operação necessários.
Nós também plantamos cinco bases operacionais no Município do Rio. Nós, principalmente na parte de manutenção, acho que é bem importante de falar, que, para que você tenha um pronto atendimento à manutenção de redes, como você tem AP-5, em si, os 24 bairros eles são distantes uma região da outra, então a gente colocou, principalmente, três bases operacionais para a parte de manutenção de redes. Isso facilita muito o deslocamento das nossas equipes, porque as equipes têm uma agilidade para poder atender uma demanda que seja emergencial ou até mesmo no nosso dia a dia, na nossa programação de serviços, que isso também é uma preocupação da concessionária.
Como eu falei desde o início, nós implantamos um centro de controle operacional. Isso eu acho que é um ponto que, eu acho assim, é o mais importante dos nossos investimentos, eu digo, naquele primeiro dia. Claro que, depois dele, a gente tem outros investimentos a realizar, mas, para o primeiro dia, o centro de controle para nós foi muito importante, porque não existia um monitoramento das redes como a gente tem hoje. Claro, a equipe que atuavam antigamente tinha sua maneira de monitorar, mas nós, como concessionária, como representantes do Grupo Águas do Brasil, representantes da concessão da Rio Mais, nós entendemos que é muito melhor você ter um centro de controle, onde você mora online o que está acontecendo em cada uma das nossas redes. Então, assim, a gente se antecipa a algum problema. A gente não espera que o problema surja a nós. Eu acho que esse é o grande diferencial.
Além disso, nós já implantamos 22 macromedidores, que é um apoio para nossa redução de perdas. Falando, rapidamente, o que é perda? A perda, na verdade, é aquela água que eu tento entregar ao meu cliente e ela acaba não chegando na casa do meu cliente. Então, isso ocorre por diversos fatores, não apenas um vazamento, mas até mesmo a falta de um medidor na casa do cliente, até mesmo de um ponto que ninguém imagina que esteja vazando, um vazamento que é chamado não visível. Aquele vazamento que não está aflorando no terreno. É aquele vazamento que está indo por baixo do asfalto e cai direto em uma galeria de águas pluviais e se perde ali.
A implantação desses macromedidores, o que é isso, gente? Na verdade, eu estou implantando um sistema de controle de cada região que a gente está abastecendo. Eu estou medindo quanto que eu estou colocando de água para aquela região. Então, por isso, nós implantamos esses 22 macromedidores até então. E o nosso objetivo é implantar mais e mais, porque uma das nossas metas que nós vamos apresentar mais à frente é a redução de pedras no município.
Além disso, nós também implantamos um laboratório para o monitoramento de qualidade da água. Até porque nós entregamos uma água ao nosso cliente. Nós temos que garantir que essa água esteja em ótimas condições de qualidade e potabilidade. Por isso, então, que nós temos o nosso laboratório. Nós também temos um laboratório móvel. Se existe alguma reclamação de algum cliente, a gente, prontamente, atende a este cliente através de um laboratório móvel. É um veículo nosso que está equipado para poder chegar à casa do cliente e tirar qualquer dúvida que venha a surgir.
Esses foram os investimentos iniciais. Ali a gente até colocou, também, 12 unidades de bombeamento, que são busters. O que são os busters? São bombeamentos, são bombas que auxiliam nesse transporte da água. A gente, geralmente, coloca em partes baixas para que se atenda a uma parte alta da região da cidade.
Como eu falei, esse daqui foi o nosso centro de controle; foi um dos nossos primeiros investimentos. E, como eu falei, até então, é a maneira que nós temos hoje de controlar o nosso sistema. Eu acho que isso é muito importante. Convido a todos que estiverem aqui e quiserem visitar a nossa unidade, nossa base operacional fica em Campo Grande. Vocês podem verificar o nosso centro de controle em funcionamento.
No nosso centro de controle, nós temos funcionários que trabalham 24 horas por dia, exatamente, para que se tenha esse controle efetivo do sistema. Além desse centro de controle, existe, também, outro centro de controle que cuida do macrossistema. Esse daqui a gente fala muito na região da AP-5, mas existe um outro centro de controle, que também existem colaboradores da concessionária Rio Mais, que aí controlam o macrossistema. Como eu falei, nós compramos água da Cedae, então essa água que nós compramos vem de um macrosistema, vem de outras redes e essas redes passam pelo nosso município, pela nossa região de atuação. Nós temos colaboradores no CCO do macrosistema, além do nosso CCO da base de Campo Grande, onde é especificamente para atender a região de Campo Grande para que a gente possa monitorar toda a nossa região da AP-5. Quando eu falo Campo Grande não interpretem apenas como bairro de Campo Grande, mas como a nossa região chamada AP-5 e os nossos 24 bairros de atuação.
O que a gente analisa, até porque a gente colocou ali também para vocês terem uma noção... Temos 96 pontos de monitoramento, quer dizer, monitoramento quando eu falo são pontos que você mede pressão, em algum deles a gente mede vazão, que é o volume de água que passa naquele momento, além também de nível de reservatório, controle de válvulas abertas e fechadas, isso tudo a gente tem a visualização através do nosso centro de controle.
Como eu falei, importante do Centro de Controle é a atuação rápida dos nossos colaboradores, quer dizer, se você detectar algum tipo de vazamento na rede você tem as nossas variáveis que controlamos, prontamente já pede para fechar a região ou ele já atua fechando essa região e a gente consegue ter uma atuação muito mais rápida, isso que para nós é muito importante. Além disso, o que nós acompanhamos ali? A gente tem acompanhamento de pressão do sistema, monitoramento de nível de reservatório, dados de vazão do sistema e verificação de status de equipamentos. Como eu falei, equipamento quando está ligado ou desligado. Por exemplo, nós temos alguns buster, como eu falei aqui, e esses buster quando estão ligados aparecem no nosso Centro de Controle, indicando uma coloração. Quando desligam, eles têm outra coloração.
Quando a gente tem uma operação normal que a gente sabe que aquele buster tem que estar ligado, mas o funcionário verifica que ele está desligado, prontamente manda nossa equipe de campo ir ao local e verificar se tem alguma queda de energia ou se tem qualquer outro problema no próprio equipamento, o que também pode acontecer.
Aqui, a gente fala um pouquinho sobre a implantação de estações elevatórias de equipamento de bombeamento. Como eu falei, a gente entrou no município para poder melhorar ainda mais a distribuição de água. Como eu falei, desde o começo, fizemos uma operação assistida com a equipe da Cedae, conversamos muito com eles, alguns problemas que eles sabem que já existem, pontuais, então um dos nossos trabalhos desde o início foi gerar os projetos para as melhorias desses locais. Temos a previsão de implantar ao todo 41 estações elevatórias, colocar mais 41 equipamentos de bombeamento nas redes, exatamente para que possa atender às partes altas. Isso, gente, é muito até em função, como eu falei, desde o começo da perda, é um controle de perdas que nós temos também, além da melhoria para própria casa do cliente, para que a água chega com qualidade na casa do cliente e com continuidade.
Nós também temos a previsão de substituir 86 km de rede, alguns dos bairros que serão atendidos, até colocamos aqui: Campo Grande, Bangu, Guaratiba, Cosmo, Jardim Sulacap, Padre Miguel, Pedra de Guaratiba, Realengo, Santa Cruz, Santíssimo, Senador Camará, Senador Vasconcelos, Sepetiba e Vila Militar. Isso já está na nossa previsão de substituição de melhorias nesses locais.
Aqui, a gente mostra um pouquinho o que a gente encontra e que eu falei desde o começo, olha a situação das redes que a gente encontra. Infelizmente tem muitas vezes redes que são antigas, então são melhorias que a gente precisa realizar no sistema, já estamos realizando e vamos realizar ainda mais. As redes estão naquele estado algumas delas, estão, como a gente fala, totalmente craqueadas, então a passagem por dentro da rede se reduz muito. Então você tem muitas vezes uma casa que tem água e um quarteirão à frente a segunda casa já não tem água porque... está muito obstruída. Isso é uma coisa que infelizmente acontece nos sistemas e é o plano de melhorias da concessionária, que é realizar a substituição dessas redes, apresenta problema.
Importante falar que tem todo um trabalho por trás disso, não é chegar e detectar, tem um trabalho das equipes de operação que vão a campo. Vamos dizer que chegou uma reclamação de falta de abastecimento: a gente faz o monitoramento de pressões em toda a rua para verificar se é um problema pontual, se é um problema da região, porque também pode ser um problema da região. Pode ser que esteja realizando algum vazamento próximo e a gente, por algum motivo, teve de fechar um registro e parou de abastecer. Mas, muitas vezes, pode ser também a questão das redes obstruídas. Então, tem todo um trabalho que é feito pela equipe de operação de monitoramento dos sistemas e das redes.
Aqui a gente mostra mais um slide, falando um pouquinho de redes de abastecimento que nós substituímos lá em Cosmos, Realengo, BMO Vila Verde, mas também mostramos aqui uma obra que já fizemos de reforma de um reservatório que é o chamado Mirante, lá em Santa Cruz. É um reservatório existente da Cedae. Quando nós assumimos, uma célula apenas funcionava. Nós fizemos uma melhoria e já estamos equalizando a segunda célula. Ela já está em operação no dia de hoje. Nós até pretendemos, no futuro... Fizemos também um grande estudo, estamos até elaborando ainda, está em fase final já. É um estudo de simulação hidráulica do sistema. Esse estudo nos auxilia a equalizar as pressões do sistema. Tem regiões em que você tem muita água, muita pressão. Tem regiões em que você tem uma reclamação pontual de falta d'água e uma pressão mais baixa. Então, esse estudo nos auxilia a equalizar isso.
Quando a gente fala do reservatório, ele é importante porque consegue segurar as variações dos sistemas de área. Por exemplo, o dia de hoje está extremamente quente, então o consumo de água, geralmente, é maior. Então, esse reservatório nos auxilia nisso. Nesse período, tenho que ter um pouco mais de água no sistema. Quando você começa o dia com reservatório cheio, durante o dia ele vai abaixando o nível. Então você vai colocando mais água no sistema e, durante a noite, que é o período em que você tem menor consumo, você consegue encher esse reservatório. Isso é muito importante para o sistema: a reservação. Isso eu até falo e prolongo um pouquinho mais até para a casa do nosso cliente. É muito importante que todos os nossos clientes tenham uma reservação mínima para que você consiga também equilibrar esse consumo do cliente. Isso é algo muito importante.
Aqui a gente mostra um projetinho das nossas elevatórias. Como eu falei, nós temos a previsão de mais 41 no total do sistema. Esse ano nós estamos implantando 12 equipamentos desses. Durante a nossa concessão, nós vamos implantando, vamos melhorando outras elevatórias.
Aqui a que a gente tem um projeto de uma estação elevatória, o modelo de um projeto. Ao lado, nós temos até um uma figura que indica como nós vamos visualizar essa elevatória no nosso Centro de Controle Operacional. Cada elevatória que eu coloco a mais no sistema, eu vou trazer também informação para o meu Centro de Controle. Quer dizer, eu vou monitorar esse equipamento durante o dia.
Aqui a gente mostra mais algumas figuras de melhorias realizadas. Como a gente falou o tempo todo, rede craqueada... Aí você tem também as manutenções no sistema que nós realizamos diariamente. Nós temos uma quantidade de equipes de manutenção. Elas estão disponíveis aqui para região da AP-5. Recentemente nós tivemos a parada do Guandu. Nós voltamos e realizamos algumas melhorias também no sistema, como troca de registros e válvulas, fizemos a troca de ventosas, que são equipamentos que compõem a rede.
Aqui a gente mostra apenas uma figurinha, colocando um pouco do serviço que nós fizemos. Como eu falei, aquele trabalho que a nossa equipe de operação fez e está fazendo, continua sendo feito. Nós já identificamos 89 logradouros mapeados que têm estudos de melhoria de abastecimento. Quer dizer, na nossa região, nós já identificamos 89 pontos que são pontos para os quais temos que ter uma atenção máxima, porque realmente existe uma questão pontual de falta d'água. Já detectamos 89 pontos, já fizemos algumas melhorias nesses pontos, e cada vez mais estamos controlando e monitorando esses locais.
Aqui a gente mostra um pouquinho de um trabalho que nós fizemos em uma das nossas adutoras, é a chamada IGL. Essa adutora não abastece apenas a região da Zona Oeste do Rio de Janeiro, mas também abastece outras regiões do Rio. Ela abastece o Túnel Canal, que disponibiliza água tanto para a Zona Oeste, do lado da Barra e Recreio quanto para a região central do Rio de Janeiro, a Zona Norte do Rio de Janeiro. Essa adutora cruza a nossa área de concessão.
É importante dizer que o nosso contrato prevê que todas as adutoras que passam pelo nosso bloco, a responsabilidade de manutenção e operação é nossa, é da concessionária Rio + Saneamento. Nós temos um apreço por essas adutoras, por essas tubulações. E nessa IGL, especificamente, nós fizemos um estudo técnico de inspeção da tubulação por metro de memória magnética, exatamente para que a gente possa detectar se tem algum problema, algum ponto em que possa haver um possível rompimento. Mas nós não encontramos nada. Graças a Deus, é uma adutora que está em perfeito estado de operação. Ela passa por dentro do nosso município e ela passa por dentro do nosso município. Aqui, a gente mostra um pouquinho do trabalho que a gente vem fazendo, não apenas nas redes de distribuição, mas também nas adutoras grandes, nas macroadutoras que passam pelo nosso município.
Aqui, a gente mostra um pouquinho daquele projeto que eu falei desde o início, de Barra de Guaratiba. Nós estamos implantando seis quilômetros de rede, além das travessias.
Ali, a gente mostra um pouquinho a fabricação de uma das travessias, um pórtico – aquela foto, no nosso lado direito inferior da tela.
Na outra foto, nós temos a equipe implantando a rede. No nosso centro do slide, a gente está com a projeção de qual é o trecho que essa adutora vai passar.
Aqui, a gente mostra mais um pouquinho de fotos. Os tubos de trezentos; o assentamento da adutora; a fabricação das travessias.
Quer dizer, isso aqui é uma melhoria muito importante para nós, para atender a região de Barra de Guaratiba, que é uma região que realmente fica mais afastada do nosso sistema. Ela é uma ponta de rede, que a gente chama. Então, é uma região que você já tem uma dificuldade normal de abastecer. Por isso é que a gente está realizando esse investimento naquela região.
Aqui, a gente mostra mais um projetinho desse reforço. Esse projeto daqui, ele mostra não apenas a localidade de Barra de Guaratiba, que nós vamos atender, mas é muito importante esse projeto, porque a gente consegue mostrar o reservatório Guaratiba 1. Esse é o projeto que nós estamos prevendo. Tem o reservatório Guaratiba 1, que está sendo construído; tem o reservatório Guaratiba 2; tem uma projeção de um reservatório chamado Guaratiba 3; e todo o assentamento dessa rede que vai atender essa região.
Como eu falei, é importante falar que os reservatórios Guaratiba 1, 2 e o próprio 3, eles não vão atender apenas Barra de Guaratiba, mas atendem toda a região de Guaratiba, de Pedra de Guaratiba. Eles têm uma abrangência muito maior. Como eu falei desde o começo, o reservatório é algo muito importante para o sistema, porque ele nos auxilia nos períodos de um alto consumo. Você ter uma equalização de sistema, para nós, é muito importante.
Aqui, a gente mostra algumas das nossas ações. Como eu falei, o monitoramento do Centro de Controle Operacional não é apenas a tela, ele tem vários outros equipamentos que compõem esse monitoramente. Aqui a gente consegue mostrar um pouquinho de alguns dos equipamentos que nós implantamos para o monitoramento. Você tem um painel elétrico, você tem alguns equipamentos que fazem a transmissão desse dado para o Centro de Controle. A gente realizou também, como eu falei, a instalação de macromedidores. Aqui, apenas um exemplo de alguns equipamentos que nós implantamos no nosso sistema.
Aqui, a gente mostra um pouquinho de laboratório. Quando a gente fala do controle de qualidade de água, que, para nós, é fundamental e é o mais importante: distribuir água de qualidade para nossos clientes. Não é apenas a água na casa do cliente, mas ela tem que ter qualidade. Eu não posso distribuir qualquer tipo de água. Tem uma responsabilidade em cima disso.
Aqui a gente mostra, nessa primeira foto, mostra até o nosso veículo, que é um veículo de monitoramento, é o nosso laboratório móvel, que nós temos na concessionária. E, na nossa foto do lado direito, alguns dos equipamentos que nós, quando iniciamos a nossa concessão, já implantamos esses equipamentos, para que a gente pudesse garantir a qualidade da água distribuída.
Aqui, nós temos o nosso post, que a gente também sempre distribui a todos, porque acho que é muito importante a gente falar que os clientes precisam fazer contato com a concessionária. Isso, para nós, é muito importante. É uma maneira que a gente tem de registrar todos os serviços que nós estamos fazendo; que o próprio cliente tem, de registrar algum problema que ele venha a ter ou até mesmo um elogio também – também é sempre bom, não é, pessoal? – às nossas redes sociais.
Ali, nós temos um post que indica qual é a nossa rede social, nosso Instagram, nosso Facebook, nosso LinkedIn, nosso X, que antigamente era Twitter, agora é X.
Nós temos também um aplicativo, que é o Cliente Rio Mais. Isso é importante, para que os clientes baixem esse aplicativo e também possam fazer contato com a concessionária. Como eu falei, nós temos dois telefones 0800. Um telefone, ele atende a Zona Oeste do Rio de Janeiro, especificamente, e o segundo telefone atende aos outros municípios. Motivo disso, só para explicar para vocês: porque, no Rio de Janeiro, como eu falei, existe outra concessionária chamada Zona Oeste Mais Saneamento.
Pelo nosso contrato, a Zona Oeste Mais Saneamento é responsável pela parte comercial. Nós somos os responsáveis por distribuir a água ao nosso cliente, mas todo o atendimento comercial é efeito nas lojas da Zona Oeste Mais Saneamento. Ali, nós temos o nosso 0800, que atende a região da AP-5 do Rio de Janeiro, mais especificamente, que é o 0800 772 1025. Embaixo a gente mostra o outro 0800, que atende os outros municípios da nossa concessão, os outros 17 municípios, que é o 0800 772 1027. Ok, pessoal?
Acho que a gente foi breve na nossa apresentação, mas acho que deu para explicar um pouquinho do que nós estamos prevendo para o nosso Município do Rio de Janeiro.

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Muito obrigado, doutor Marcelo.
Quero registrar a presença do Vereador Alexandre Isquierdo, pelo Zoom.
Marcelo, durante a sua fala eu anotei aqui sete perguntas, e certamente os vereadores e depois a plateia também devem formular algumas perguntas.
Primeiro, não é uma pergunta, é um registro. Quero registrar que o atendimento da Rio+Saneamento, em relação às demandas que chegam ao nosso gabinete, tem sido célere e de ótima qualidade.
Vocês estão de parabéns, pelo menos em relação ao que chega ao nosso gabinete. Nós somos muito demandados, até por conta da nossa posição na presidência da Comissão.
Segundo, aí seriam perguntas: em 24 bairros, o senhor falou, são três unidades para descentralizar o atendimento. É isso mesmo ou ouvi errado?
São 24 bairros que a Rio+Saneamento atende e são três unidades para descentralizar esse atendimento?

O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – As três unidades que eu quis dizer são unidades bases operacionais da concessionária, onde nós temos colaboradores em cada uma dessas bases para que a gente possa realizar as manutenções e os atendimentos necessários. Mas ao todo nós temos, no município, cinco bases operacionais.

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Em todo o município? Na AP-5?

O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – Na AP-5, especificamente na AP-5.

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – São cinco, eu tinha lido cinco lá, mas o senhor falou, ou eu entendi mal, três.
O senhor falou também que há planejamento para aumentar essas unidades de descentralização.

O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – Não, nesse momento não seria um planejamento para aumentar as unidades de descentralização. O que nós temos é o seguinte: como eu falei, nós temos cinco bases operacionais. Nós temos bases, como eu falei, no Mirante de Santa Cruz, que atende especificamente a região de Santa Cruz. Mas, como eu disse, é a parte operacional, não seria a parte comercial da empresa. Comercial é vinculada a Zona Oeste Mais, então a Zona Oeste Mais também tem as suas lojas na região que atendem os serviços.
Quando eu falo das nossas bases, seriam bases em que ficam os nossos colaboradores, principalmente de manutenção e operação, para ter uma agilidade na prestação de serviços. É isso.
Além da base de Santa Cruz, nós temos uma base em Campo Grande e uma base em Realengo. Temos outras bases operacionais, por exemplo, a nossa base do Formiga, que não chamamos, que é uma base em que a gente atende com caminhão-pipa. Então, ao todo, nós estamos com cinco bases operacionais no Município do Rio de Janeiro, mas as que a gente mais utiliza na parte operacional e manutenção são Realengo, Campo Grande e Santa Cruz.

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Muito obrigado.
Outra é a seguinte: há 22 macromedidores para auxílio na redução das perdas. Isso é importantíssimo, não é? Foi dito pelo senhor que haverá um aumento. Quantos macromedidores serão necessários para reduzir ao máximo essas perdas?
Se não tiver, depois o senhor manda.

O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – Depois eu posso passar para vocês o número exato, mas, só para deixar registrada uma coisa, a gente ainda nem tem esse número exatamente fechado, por quê? Porque, como eu falei, a gente ainda está montando a nossa simulação hidráulica do sistema. Nós já estamos com estudo contratado, já estamos trabalhando nesse estudo, estamos fazendo monitoramento das redes. E é a partir desse estudo que nós elaboramos o nosso planejamento de perdas. Por isso que esse número não é um número fechado. Ele tem certa variação porque, dependendo das regiões, a gente pode ter que instalar mais equipamentos.
Os 22 que nós já instalamos foram pontos isolados do sistema que nós conseguimos já poder registrar e monitorar esses pontos específicos.

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Muito obrigado.
Seguindo, o senhor falou que há uma intenção de substituir 86 km da rede. Está certo? Falei certo? Isso oc
orrerá em 2024?

O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – A nossa previsão é que sejam realizados ainda em 2024 esses 86 km. Vai variar muito em função do que nós encontrarmos em nessas redes, porque podem existir redes que...
Volto a falar, o planejamento inicial é de 86 km. Por que a gente planeja inicialmente? Eu falo, deixo bem claro isso, porque são pontos em que nós já identificamos problemas, mas às vezes a gente pode começar a abrir essas redes e encontrar algum registro que está com comporta caída, quebrado, abrir esse ponto de rede e verificar que não necessita uma troca, uma substituição imediata. Mas, de imediato, nós já temos planejados 86 km.

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Obrigado.
O senhor falou em 12 elevatórias na AP-5, não é isso? Minha dúvida ficou a seguinte: isso já foi feito ou vai ocorrer em 2024?

O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – Não. Para essas 12 elevatórias, nós temos a previsão de entregar até o final desse ano, até o final agora de dezembro. Elas já estão em execução, nós já adquirimos os equipamentos. Nós já estamos realizando todas as obras de intervenção para instalação desses equipamentos. A nossa previsão é que seja finalizado ainda esse ano, até o final deste mês.

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Obrigado.
Quantos reservatórios há na AP-5? Se não tiver, pode mandar depois.

O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – Nós temos, em operação, Vítor Konder, o reservatório de Bangu e o Reservatório do Mirante.

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Três.

O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – É. Temos três grandes reservatórios neste momento em operação. Existem outros reservatórios de menor porte. Depois, a gente pode até passar uma relação, porque são reservatórios mais vinculados a uma região de uma comunidade ou a uma região específica, por exemplo, como Muriçaba. Tem o próprio Vilar Carioca também, que tem um reservatório pequeno.
Então, existem reservatórios pontuais. Mas, para o benefício do sistema, nós temos três grandes reservatórios, que são o de Mirante, em Santa Cruz, o de Vítor Konder, em Campo Grande, que é um reservatório muito bonito, e o reservatório também de Bangu.

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Para encerrar a minha fala nessa questão de perguntas, as áreas da AP-4, o senhor deve ter acompanhado aí pela grande mídia, principalmente Freguesia, ali na AP-4, no início. Não sei se na Barra aconteceu. E na área da Praça Seca, Campinho, Madureira...
Eu falei em AP-4 porque moro na Praça Seca. Morei na Freguesia e, agora, na Praça Seca. Essas duas áreas, uma boa parte da Zona Norte também... Essas áreas sofreram muito com a falta de água nesses dias. Primeiro foi a questão do Guandu, depois foi uma obra, me parece, ali na Rua Marangá, na Praça Seca.
Então, o sofrimento permanece, porque, a despeito de ter terminado a obra, e me parece que ontem, na questão da Marangá, deram 72 horas. Ninguém mais tem água para beber nem para tomar banho. Está o caos. Inclusive na minha casa.
O senhor mora lá? Na Praça Seca?
Ah, tá. A minha pergunta é se isso aconteceu na AP-5. Pelo menos, ela teve a ver com Guandu.

O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – Vamos lá.
Eu não posso falar pela outra concessionária, gente, por favor. Até peço...

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Não. Na AP-5.

O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – Não, não. É só para deixar bem claro, Vereador. O que ocorreu foi o seguinte: existiu a parada do Guandu. Essa parada é realizada anualmente para que seja feita a limpeza na estação e algumas melhorias, inclusive no sistema, que a própria Cedae faz, executa.
Essa parada é é planejada pelas concessionárias. Nós participamos o tempo todo junto com as outras concessionárias, inclusive junto ao IRM, que é o Instituto Rio Metrópole, participando junto à Agenersa também, que esteve envolvida o tempo todo. A própria Casa Civil também. Nós participamos dessa parada da Estação de Tratamento do Guandu. Essa parada interfere na nossa região, em aproximadamente 1,6 milhão de pessoas. Nós ficamos 24 horas sem água. Na verdade foi um pouco menos do que 24 horas, porque o sistema voltou um pouco antes. Mas a previsão inicial era que fosse parada por 24 horas.
Nós, na nossa região da AP-5, realizamos algumas manutenções e melhorias. Por exemplo, nós realizamos uma obra de intervenção na nossa elevatória que é a NEL, a Nova Elevatória do Lameirão. É uma elevatória sob nossa responsabilidade, que atende, inclusive, outras regiões além da nossa região da Zona Oeste.
Nós conseguimos, nós realizamos algumas melhorias no sistema, como eu falei. Fizemos troca de registros, troca de ventosas, instalação de válvulas e atendemos dentro do nosso prazo, que era o prazo preestabelecido de 24 horas.
Na nossa região, o nosso sistema voltou conforme o nosso planejado. O que ocorre é que, infelizmente, com uma parada dessa magnitude, existe um tempo de pressurização dos sistemas. O que é isso, gente? Naquele final de rede, naquele ponto mais alto, infelizmente ele demora um pouco mais para a água chegar.
Então, como eu falei, o nosso sistema já voltou a operar conforme o planejado, pela parada de 24 horas. As nossas adutoras já estão abertas em operação da maneira normal. Só que podemos ainda, infelizmente, ter algum problema pontual, que a gente vai monitorando pelas nossas equipes de operação. Respondendo a sua pergunta mais especificamente, a nossa parada seguiu conforme o nosso planejado, dentro das 24 horas preestabelecidas e informadas à comunicação, a toda a imprensa e a todos os moradores, que tinha sido feito pela nossa equipe de comunicação.

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Imaginar como o Vereador está sofrendo, que as pessoas pensam que vereador é Deus. Tudo cai na conta, porque é quem está na ponta, não é? Mas tudo bem.
Eu queria passar a palavra agora ao Vereador Rocal. Vereador Rocal. O Vereador Rocal ficou a semana inteira me cobrando que ele queria participar e ia fazer pergunta. Cadê o Vereador Rocal? Vou ligar para ele. Só um minutinho. “Pera” aí, que seu som está ruim. Está ruim o som.
Você quer fazer a pergunta pelo “zap” e eu leio aqui, porque o som está ruim.

O SR. VEREADOR ROCAL – Presidente, estou aqui.


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Agora melhorou.


O SR. VEREADOR ROCAL – Presidente.


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Vamos lá. Com a palavra. Vereador Rocal, se quiser faz a pergunta pelo “zap”, eu a leio. Seu áudio está horrível.


O SR. VEREADOR ROCAL – Presidente, o senhor me ouve?


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Agora sim. Que maravilha.


O SR. VEREADOR ROCAL – Ah, agora sim.
O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Ah, mas está com a camisa feia, mas vamos embora.



O SR. VEREADOR ROCAL – Eu quero começar pedindo minhas escusas, afinal de contas eu estou paramentado. O Vasco foi campeão do Brasileiro essa semana. Ganhou o título de permanecer no Brasileiro, então, para mim, é uma alegria muito grande. Por isso que vou estar de Vasco da Gama essa semana toda. Vou para atendimento hoje de Vasco da Gama. Afinal, de contas é o meu time do coração.
Bem, brincadeiras à parte, eu queria, antes de tudo, parabenizar o Marcelo, o Bira e a Rio+ Saneamento, afinal de contas é um convívio diário aqui em Campo Grande, pelo trabalho, pelo desafio. Afinal de contas, eles assumiram uma rede totalmente comprometida e, daqui um pouquinho mais, eu queria que eles falassem dessa adutora que fica rompendo em Campo Grande o tempo todo. Ou seja, gostaria de saber qual a medida que pode ser feita no futuro.
Dizer desse planejamento que eles fizeram, que estão fazendo, estão levando água para Barra de Guaratiba, que é um sonho do morador da Barra de Guaratiba. Não pode esquecer-se da Ilha de Guaratiba, vocês pouco falaram. Costumam falar sempre da Pedra de Guaratiba, de Guaratiba como todo, mas o caminho para Barra é a Ilha de Guaratiba. Então, também coloca no seu planejamento do ano que vem para que a Ilha também, igualmente, tenha um tratamento carinhoso da empresa.
Outra coisa que eu queria falar é a respeito do Rio da Prata. Vocês falaram da Vilar Carioca, Muriçaba, mas esqueceram daquela que é a mãe da distribuição de águas em Campo Grande e parte da Zona Oeste, que é o nosso reservatório do Rio da Prata, de Campo Grande. Também carece de uma atenção maior.
Por onde hoje está sendo abastecido pela tubulação, lá precisa ser trocada. É uma tubulação antiga, vira e mexe entope por conta dos resíduos que descem. Então, são situações assim que eu queria pontuar.
Não é pecado nenhum, Marcelo e Bira, quando vocês ficam falando de Campo Grande e acabam falando assim: “Não, por fim, é a Zona Oeste. Mas Campo Grande é a capital da Zona Oeste”. O Vereador Zico diz sempre a “Zona Oeste raiz” e eu estou dizendo que Campo Grande, o bairro mais populoso do Brasil, é a capital da Zona Oeste.
Não é demérito nenhum falar que Campo Grande é a sede de vocês, da qual eu tive o maior orgulho de estar presente, de presenciar essa apresentação. Nada a acrescentar, isso tudo é verdade, já acontece. Tenho acompanhado de perto. São pessoas acessíveis. Você liga, eles atendem.
Ontem mesmo teve um problema desses de vazamento de água na Clínica da Família do Lameirão Pequeno, assim como no Ciep Brigadeiro. Ligue para o Bira, prontamente já manda equipe lá. ntão, eu estou muito satisfeito.
Mas vamos às considerações que eu queria também falar. Eu acho que o momento é este. Quero parabenizar o Presidente Prof. Célio Lupparelli por ter criado esta Comissão na Câmara de Vereadores, ter me convidado para ser o Relator desta Comissão.
Eu tenho uma situação pontual que não está muito me agradando. Quando falo “que não está me agradando”, é não agradando a população da nossa Zona Oeste. Justificava que a concessionária Zona Oeste Mais Saneamento pudesse ficar responsável pelo comercial. Por quê? Porque era a Cedae do Estado e a concessão municipal de esgoto, que faz também um belíssimo trabalho – eu não quero nada a contestar –, mas temos, na Zona Oeste, muitas áreas que não têm ainda esgoto tratado pela empresa. O PPS, se não me engano, de 2016, já contemplava Campo Grande, não foi executado. Então, de lá para cá, a gente vê o esforço, mas não chega. Centralizaram para Bangu; depois, foram para Sepetiba. Não houve uma continuidade daquilo que foi planejado em 2012. E Campo Grande, em muitas áreas, não tem o tratamento de esgoto.
Acho que agora, mais do que nunca, e esse é o meu encaminhamento, como Relator da Comissão, nobre Vereador Prof. Célio Lupparelli, é que de fato a empresa Rio Mais Saneamento assuma o comercial. “Ah, são duas contas”. Não tem importância. Eu acho que a população quer apagar o devido. Se tiver água, paga a água. Se tiver esgoto, para o esgoto.
Agora, nessa conta única, você está pagando água e esgoto, mas muito...



O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Picotando, picotando. Está picotando.


O SR.VEREADOR ROCAL – Isso não é justo com a população local.
Presidente...


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Não estamos ouvindo legal, não. Está picotando. Melhorou? Vamos lá...



O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Rocal, concluiu? A gente entendeu o que você...

O SR.VEREADOR ROCAL – Não.


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Então, vamos lá. Voltou.

O SR.VEREADOR ROCAL – Está conseguindo me ouvir?


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Agora, sim.


O SR.VEREADOR ROCAL – Infelizmente, estou na rua, Presidente, e a conexão não é das melhores.


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Perfeito.


O SR.VEREADOR ROCAL – Mas eu acho que o Marcelo e o Bira conseguiram entender esse finalzinho. Por que eu estou falando isso? Hoje, outra situação, a prefeitura, que tem feito obra de saneamento básico, na área da Zona Oeste, através de diversos...


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Picotou.


O SR.VEREADOR ROCAL – ... e de todos os vereadores aqui da região...


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Você tem que desligar e religar, segundo os técnicos. Desliga a câmera e volta.

O SR.VEREADOR ROCAL – Está tendo um cadastro...


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Está me ouvindo?
Nós não estamos ouvindo. Os técnicos falaram para você desligar a câmera e religar. Não está me ouvindo?


O SR.VEREADOR ROCAL – Está me ouvindo agora?

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Agora, estamos. Vamos lá.


O SR.VEREADOR ROCAL – Melhorou, Presidente?



O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Melhorou.
Caiu de novo.


O SR.VEREADOR ROCAL – Cortou um pouco o raciocínio, mas acredito que o Marcelo entendeu bem.


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – É. Não dá, não. O Rocal está difícil. Você está tentando aí, e nós aqui, mas está difícil. Nada. Não estamos ouvindo.
Bem, mas eu acho que o cerne da questão que você havia me falado é que a Rio Mais assuma parte comercial – é a sua proposta principal. Se não conseguir voltar, depois a gente pega e manda para a Rio Mais a outra proposta que ele está fazendo. Mas essa aí, pelo que você me falou durante a semana, é o cerne do problema.
Com a palavra, o Dr. Carlos Alberto...
Está ouvindo, Rocal?


O SR. CARLOS ALBERTO VIEIRA GONTIJO – Vereador...


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Só um instantinho.
A gente registra... Voltou. O Dr. Carlos Alberto está respondendo.


O SR. CARLOS ALBERTO VIEIRA GONTIJO – Bom dia, vereadores.

O SR.VEREADOR ROCAL – Presidente, está me ouvindo agora?

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Estou ouvindo.

O SR. VEREADOR ROCAL – Isso é bom, Presidente, para registrar como professor sofre. Sofreu muito na pandemia e continua sofrendo com as aulas on-line. Mas eu acho que consegui passar bem para o Marcelo e o Bira, que já é um fato de conhecimento deles.
Voltando para a questão do saneamento básico, está havendo, por parte da Zona Oeste Mais Saneamento, um cadastro antecipado. As obras de saneamento básico das comunidades ainda não foram entregues pela Prefeitura. Então, a equipe da Zona Oeste Mais tem ido de casa em casa fazendo um cadastro. Inclusive, eu vou disponibilizar, para o relatório final, a carta que o morador recebeu. Essa carta é intimidatória. Não posso aceitar isso. O cadastro tem que ser feito pela empresa que distribui água. Qual é a empresa que distribui água? É a Rio+Saneamento.
Agora, a Zona Oeste, que não tem feito esse acompanhamento das obras, não tem estação de tratamento nessas obras e passa a cobrar de maneira a intimidar o morador, isso é inaceitável. Estou fazendo uma denúncia aqui pela Comissão, que é o fórum apropriado. De minha parte, como relator desta Comissão, não vou aceitar esse tipo de intimidação para os moradores. Quer fazer a cobrança, separe cobrança. Aquele que tem esgoto tratado, coletado e tratado, na Zona Oeste, esse pode receber a conta e pagar. Agora, aquele que não tem o tratamento de esgoto apropriado, não vai aproveitar essa questão do abastecimento de água, distribuição de água dessa empresa que ganhou leilão, a Rio+Saneamento, para que possa intimidar o morador.
Então, o meu encaminhamento é que essa empresa Rio+Saneamento passe a fazer a cobrança separada da água. O morador não esquenta a cabeça com tanta quantidade de conta, porque a gente paga conta o tempo todo. Vem da Light, vem da telefonia, vem boleto bancário, vem todas as contas, e o morador acaba pagando. Desculpe dizer que cobrança única funcionava na Cedae. Agora que tem uma nova concessão... Inclusive eu vou oficiar a Agenersa sobre isso. A gente precisa que a cobrança de água seja separada da cobrança de esgoto. Esse era o meu encaminhamento, Senhor Presidente.
Bira e Marcelo, muito obrigado pela atenção.

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Obrigado, Vereador. Há algum vereador para responder? Vereador Átila ou o Isquierdo está presente? Ou os dois? Querem formular alguma pergunta? Então, Doutor Carlos Alberto, por favor.

O SR. CARLOS ALBERTO VIEIRA GONTIJO – Bom dia, vereadores. Vereador Rocal, eu sou Carlos Gontijo, diretor Institucional e Comercial da Rio+Saneamento. Em relação à separação, os contratos foram feitos e a Zona Oeste Mais, contratualmente, é responsável por essa parte comercial.
Então, quando nós entramos na licitação, isso já não contemplava mais a ser debatido. Eles já tinham essa titularidade desse serviço.

O SR. VEREADOR ROCAL – Só isso?

O SR. CARLOS ALBERTO VIEIRA GONTIJO – Seria isso.
Na verdade, a titularidade do serviço de comercial na Zona Oeste, da AP-5, é da Zona Oeste Mais.

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Definido em contrato, não é?

O SR. CARLOS ALBERTO VIEIRA GONTIJO – É definido em contrato.

O SR. VEREADOR ROCAL – Presidente, com todo respeito, os contratos foram feitos para serem avaliados. E aí eu vou encaminhar para Rio-Águas, que é a empresa que realmente cuida do contrato, para que isso possa ser revisto. A gente está falando da população.
A população está pagando uma conta e não está recebendo o serviço. Uma empresa que oferece a distribuição de água, essa empresa tem que ser responsável pela cobrança.

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – A sua fundamentação é perfeita. Vamos entrar. Eu estou assinando junto com o senhor em nome da Comissão, e pedimos aos outros.

O SR. VEREADOR ROCAL – Obrigado.

O SR. CARLOS ALBERTO VIEIRA GONTIJO – Até colaborando, em relação a Rio+Saneamento, a nossa é a Agenersa, que é a nossa reguladora da Zona Oeste, pelo lado da Zona Oeste.

O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Sim, mas eu acho que a gente tem que começar pelo lado da Zona Oeste, que é quem está cobrando indevidamente. Não é isso?

O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – Só para separar, porque a Agenersa é a reguladora do nosso contrato, da Rio+Saneamento.
Quanto ao contrato da Zona Oeste Mais Saneamento, é a Rio-Águas. É municipal, o contrato é com o município. Eu acho que é importante, sim, oficiar as duas, os dois órgãos, para que seja feita uma conversa sobre o assunto.


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Perfeito.
Vamos fazer isso aqui, Rocal, e eu tenho certeza de que o Átila e o Isquierdo também.


O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – Posso só complementar?


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Pode falar, claro.


O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – Dê-me licença.
Complementando a fala do Vereador Rocal quanto ao Rio da Prata, que é uma das nossas unidades de tratamento, nós também estamos investindo no local. Acabou que a gente não a colocou diretamente no nosso slide, mas a gente, sim, está investindo naquela região, naquele local, tanto da nossa unidade de tratamento, quanto até em melhorias ali também em alguns sistemas de distribuição de água no local.
Falando um pouquinho também de Ilha de Guaratiba. Quando a gente observa aquele mapa, nosso projeto, que nós estamos abastecendo a região de Barra de Guaratiba, nós estamos implantando também reservatórios antes, que é o Guaratiba I e II, e existe uma previsão do Guaratiba III, que ainda vai ser validado pelo nosso estudo de simulação hidráulica.
Aí, sim, esses reservatórios não vão apenas atender Barra de Guaratiba, mas toda a região também no local. Então, assim, também é uma preocupação nossa, Rocal, pode ficar tranquilo que Ilha de Guaratiba também vai ser atendida nesse nosso projeto.


O SR. VEREADOR ROCAL – Obrigado.



O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Mas, olha, ai da Rio Mais Saneamento, se não atender o Rio da Prata, meu Deus do céu!


O SR. VEREADOR ROCAL – Mas, Presidente, só faltou a resposta da adutora, do rompimento constante da adutora na parte do Mendanha.


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Qual é a pergunta? Pode formular a pergunta. Nós não ouvimos.


O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – Seria o da Carobinha, que você está querendo dizer, Rocal, é isso, esse recente?

O SR. VEREADOR ROCAL – Isso.

O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – Ah, sim, vamos lá.
Infelizmente, nós tivemos um rompimento de rede em uma das nossas adutoras. Como eu falei, essa adutora é uma que abastece não apenas a nossa região, mas outras regiões do Rio de Janeiro. Prontamente, a concessionária esteve no local para sanar esse vazamento. O primeiro trabalho que é feito é estancar essa água, tirar essa água que está vazando. Então, foi o primeiro trabalho que nós fizemos. Logo em seguida, nossa equipe de responsabilidade social percorreu todas as pessoas que foram afetadas por aquele rompimento, e nós prontamente também fizemos a manutenção adequada naquela adutora.
Vereador Rocal, infelizmente aquela adutora passa por baixo de algumas residências de moradores, é uma região que já teve um rompimento no passado pelas informações que nós temos; é uma tubulação feita em concreto, não é? É uma tubulação antiga. O que nós fazemos de manutenção nela são principalmente nos equipamentos que compõem essas adutoras, porque, como ela está enterrada, eu não consigo entrar e fazer algum tipo de manutenção. Não existe uma previsão de uma manutenção específica naquela adutora; mas a nossa preocupação é principalmente nos equipamentos dessa adutora, são as ventosas, os próprios registros e válvulas. Então, este é o trabalho que nós temos feito em todas as nossas adutoras.


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Muito obrigado.
Palavra franqueada. Por favor, pegue o microfone, anuncie seu nome e faça sua pergunta.


O SR. BRUNO CARNEIRO – Eu queria lhe perguntar o seguinte, Marcelo: em relação ao tempo de atendimento que vocês têm ao cliente hoje, vocês recebem um chamado para um problema, qual é o prazo que vocês têm hoje pré-estabelecido para fazer esse atendimento ao cliente? Tem algum prazo de melhoria? Essa é a primeira pergunta.
A segunda pergunta. Vocês comentaram sobre essa questão da manutenção do Guandu, que é uma manutenção planejada que todo ano acontece normalmente nessa época de novembro e dezembro. Eu não sei se eu estou falando uma besteira, mas não haveria a possibilidade de talvez esse planejamento ser feito para o inverno, por exemplo? Porque, normalmente, quando ocorre essa falta de água é no auge do calor e, assim, você tem o comprometimento de quem está sem água com animais, com plantas, as próprias pessoas, hospitais, escolas.
Seriam essas duas perguntas.


O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – Vamos lá.
Bom dia, Bruno, tudo bem?
Falando um pouquinho com relação aos prazos. Nossos prazos são todos prazos contratuais, previstos em contrato: 48 horas para atendimento com falta de abastecimento, e para serviços também tem uma variação de prazo, então depende muito. É, “em até 48 horas”, deixo bem colocado, mas a nossa preocupação é que seja atendido antes.
Nós temos aí vistoriantes que vão às residências dos clientes para fazer essa verificação. Caso necessário, nós enviamos caminhões-pipa, então, assim, essa também é a nossa preocupação com relação a abastecimento.
Com relação a serviços, existem outros prazos também previstos em contrato para realização de manutenção de rede, vazamento e demais serviços, como a instalação de um hidrômetro na casa de um cliente também, uma ligação nova.
Todos os nossos prazos são regidos por contrato, depois a gente pode até passar pontos do contrato para que vocês possam verificar.
Quanto à manutenção na ETA Guandu, essa manutenção anual, volto a falar, infelizmente não posso falar pela Cedae, que é a detentora dessa manutenção, mas as informações que eu posso passar de imediato é que ela é realizada geralmente próximo do final do ano porque você se prepara efetivamente para passar o período maior, que é o período do verão, quando você tem mais consumo de água e, portanto, quando demanda mais da estação de tratamento. Naquele período é que ela não pode ter nenhum tipo de falha ou de problema, Por isso que é feito mais próximo. Vou lhe dar um exemplo: quando você vai viajar com seu veículo, você não faz a manutenção três meses antes, você faz próxima da tua viagem, essa é sempre a conversa que nós temos com os diretores da própria Cedae, que é o informativo que eles sempre passam para nós.


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Pegue o microfone, por favor, e anuncie-se.


O SR. PABLO FERNANDES – Bom dia.
Meu nome é Pablo Fernandes e gostaria de fazer uma pergunta. Na verdade, eu queria parabenizá-los primeiro porque todo atendimento de algum morador que a gente pede ao professor, o professor entra em contato com vocês e realmente esse atendimento é rápido, inclusive aos sábados. Como vocês falaram, enviam-nos um caminhão-pipa. Então, eu queria parabenizar porque acho que isso também é importante, que o atendimento está sendo rápido.
Eu tenho encontrado alguns casos que os moradores dizem que a água não chega, não tem chegado, antes dessa falta d’água que aconteceu recentemente, que a água não tem chegado com tanta força até as residências, ou quando a equipe de vocês vai ao local dizem que a rede tem se encontrado obstruída. Eu acredito que você já tenham, quando assumiram, encontrado esse cenário, de repente não tinha feito obra, manutenção – enfim, não quero entrar nesse mérito.
Eu quero saber através disso o que vocês estão pontuando sobre essas obstruções da rede que tem acontecido para que a água chegue à casa dos moradores.



O SR. MARCELO LUIZ LUVISOTTO – Bom dia, Pablo.
Acho que a gente até comentou um pouco na nossa apresentação qual é a nossa preocupação. Geralmente quando nós temos um problema na casa de um cliente, de uma falta de água, o que é feito inicialmente? Nossa equipe vai ao local e realiza o monitoramento de pressão, verifica qual é a disponibilidade de água na casa de cada um dos clientes e aí, como foi até dito por você, Pablo, a gente efetivamente tem encontrado registros com comportas caídas, que a gente fala: “O que é isso? É um registro, é um equipamento que cai e a comporta e não deixa passar água. Então, por isso é que aquela residência fica sem água; obstrução também, não só em registros, mas na própria rede.
O que nós já fizemos desde o nosso início da concessão foi um levantamento de melhoria em 89 regiões. Isso foi um estudo Inicial que fizemos e estamos já prevendo a substituição de 89 km de rede para o próximo ano. Desses 89, parte deles são substituições de redes por problemas de obstrução. Então, nossa avaliação é pontual mesmo, é verificar qual é o trecho da rede que eu tenho que substituir, aciono nossa equipe de Engenharia e aí, sim, a gente começa já a realizar essas substituições e melhorias.


O SR. PRESIDENTE (PROF. CÉLIO LUPPARELLI) – Mais alguém? Algum vereador?
Quero encerrar agradecendo as presenças do Dr. Carlos Alberto, Dr. Marcelo e do Ubirajara, que a gente chama de Bira.
De igual modo, gostaria de agradecer a presença de todos e dizer que vocês contemplaram os objetivos da nossa Reunião de hoje. A Reunião de hoje era para fazer um balanço de 2023 e uma projeção de 2024, satisfatória a apresentação. Muito obrigado e tudo de bom para vocês.
Bom Natal e um próspero 2024! Que o atendimento seja pleno, como foi – pelo menos em minha visão – em 2023.
Muito obrigado.
Está encerrada a Reunião.

(Encerra-se a Reunião às 11h12
)




Data de Publicação: 12/13/2023

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