Possuía um talento versátil, além de atuar, dirigir, escrever roteiros, livros e peças de teatro, Jô Soares também foi um apreciador de jazz e chegou a apresentar um programa de rádio na extinta Jornal do Brasil AM, no Rio de Janeiro, além de uma experiência na também extinta Antena 1 Rio de Janeiro.
Em 1981, apresentou o programa “Viva o Gordo”. foi o primeiro programa solo dele. Deu origem ao espetáculo do gênero "one man show" de Jô chamado "Viva o Gordo, Abaixo o Regime" (sátira explícita ao Golpe Militar de 1964 ainda vigente àquela época). As aberturas do programa brincavam com efeitos especiais usando técnica de inserção de imagens de Jô entre cenas famosas do cinema (como em "Cliente Morto Não Paga" e "Zelig") ou "contracenando" com políticos nacionais e internacionais, como Orestes Quercia, Jânio Quadros e Ronald Reagan.
Em 4 de agosto de 2016, foi eleito para a Academia Paulista de Letras, assumindo a cadeira 33, que pertenceu ao escritor Francisco Marins.
Em 2014, perdeu seu único filho, Rafael Soares.
Jô soares morreu aos 84 anos no dia 05 de agosto de 2022.
Considerando a importância do Jô Soares para a cultura brasileira, solicito o apoio dos nobres vereadores para a aprovação da matéria.
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01.:Comissão de Justiça e Redação 02.:Comissão de Assuntos Urbanos 03.:Comissão de Educação