Desta forma, reconhecer e celebrar o valor e as realizações dos artistas e dos produtos culturais oriundos da Zona Oeste da cidade é se colocar junto à diminuição da desigualdade cultural e a favor da Zona Oeste, permitindo que haja um marco, um dia para celebrar seus iguais, seus feitos e anseios, um dia para comemorar o existir e para se “desinvisibilizar”. A Zona Oeste é um celeiro de grandes artistas. Dali saíram André Villon, Rogério Fróes, Francisco Nagem, Cassiano Carneiro e muitos outros que, ainda hoje, sustentam a pulsante arte teatral nas diversas localidades daquela região.
A data escolhida, 14 de julho, é uma homenagem ao dia da fundação do Teatro Rural do Estudante, de Campo Grande, o mais significativo movimento teatral da Zona Oeste até hoje. O grupo estreou em 1952 e, já em 1955, apresentou a maquete de seu teatro laboratório, projeto de Affonso Eduardo Reidy (arquiteto que, dentre outras obras, projetou o MAM do Rio); recebeu o Presidente da República, Juscelino Kubitscheck, para lançar a Pedra fundamental de seu teatro de arena em 1956, mesmo ano em que assumiram a gestão do recém inaugurado Teatro Arthur Azevedo; em 11 de janeiro de 1958 inaugurou o Teatro de Arena Elza Osborne, mesmo ano em que venceu o 1º Festival Nacional de Teatro de Estudantes, realizado por Paschoal Carlos Magno, em Pernambuco e, como prêmio, tornou-se o primeiro grupo de amadores a se apresentar no palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, apenas para registrar algumas de suas ações.
Instituir o dia 14 de julho como O dia do teatro da Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro é reconhecer o valor do passado, respeitar as realizações do presente e projetar um universo futuro, é garantir um dia de memória e celebração da cultura e de artistas que escrevem a história teatral de uma das regiões mais carentes de nossa cidade. Texto Original:
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